Não trato aqui de uma ou de outra coisa, mas de como todo um conjunto de fatores me proporcionou uma nova maneira de ver e de viver a vida (nossa, isso ficou muito novelesco!). Uma pessoa que, com um histórico explosivo como o meu, consegue respirar e pensar antes de agir é, antes de mais nada, uma vitoriosa.
Hoje é diferente a forma como vejo as reações das pessoas com quem convivo. Engraçado como, há bem pouco tempo, eu estava completamente alheia a elas. Antes elas me irritavam profundamente com sua "maneira de viver", mas aprendi com uma pessoa que tem sido um verdadeiro mestre que não se pode exigir das pessoas mais do que elas podem dar.
Não estou aqui criando um refúgio para os meus próprios defeitos, mas é que fico satisfeita em ver que essas mesmas pessoas que antes me tiravam do sério agora não me abalam mais. Eu sempre olho e penso: eu também tenho defeitos horríveis e eles ainda assim me suportam, por que eu não posso fazer o mesmo? E agora faço - ou tento.
É claro que há momentos em que eu penso em desistir do meu jeito zen de ser, mas não é muito melhor e mais humano quando conseguimos entender as limitações do outro? É um exercício complexo, que exige bastante do meu autocontrole, mas que eu quero continuar tentando. Quem sabe este não seja um caminho para uma vida de mais feliz?
Marla, acho que a melhor coisa que a gente conquista com o passar do tempo é a serenidade. Me identifiquei muito com esse post - com a diferença que eu raramente explodia, mas guardava uma raiva praticamente de assassina dentro de mim...rs. A vida fica muito melhor qdo a gente olha ela desse novo jeito aí. Pelo menos eu penso assim. Beijim!
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