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07 janeiro 2011

Hard news da minha vida

Olha, te contar que fui ler minhas últimas postagens e bateu aqueeeeela saudade das amenidades. Porque, né, estou num momento muito introspectivo - ai, que brega. Sabe aquele momento em que vc percebe que tem tempo pra fazer as coisas que gosta, mas não tem dinheiro pra bancá-las e que assim que arrumar um segundo emprego e uma graninha entrar, não vai ter tempo nenhum pra fazer qualquer coisa que gosta? Pois é.

Mas então... Agora que finalmente chegou um novo sub-editor e meu chefe voltou a contar piadas, posso voltar a gostar do jornalismo-foca que eu faço. Esses dias, um amigo - também jornalista - no auge do stress, me diz pra gente parar de falar de jornalismo. Mas, né, como? Se eu preciso aguardar 19 horas do dia para que possa acontecer alguma coisa na minha vida nas outras 5? Paia não ter vida fora da redação. O auge do meu dia é o trabalho. Bom e ruim, né? Hoje vou deixar todas as considerações pra vcs fazerem internamente, sem nhenhenhe. Cansei. Hoje. Amanhã, não sei.
 

Ontem surgiu o caso de um marido que estava com a mulher de refém dentro de uma casa em Aparecida de Goiânia, ameaçando matá-la e suicidar-se. Bem na hora do fechamento. Porque essas coisas só acontecem nessa hora. Daí fiquei naquele impasse - fazemos, não fazemos, esperamos, checamos... - daí cansei de pensar e fiz o que todo subordinado faz: pergunta pro chefe. Eis a resposta, em tom sério: "Liga lá pro sequestrador e vê quanto tempo ele tá pensando em continuar com essa palhaçada porque eu tenho que fechar um jornal".

Juro que fiquei assim uns 3 segundos olhando pra cara dele achando MESMO que ele tava falando sério, pq, né? Chefe pede, vc tem que resolver. Acho que o sub novo também levou uns segundinhos pra sacar que era piada. Enfim. Bobagem.


Ah, novidadezinha do mal: fui premiada para acompanhar o BBB11 pra escrever pro jornal. Quem curte? Aí no começo rolou aquela vaidade, aquele "ai, nem queria", mas quem tá na chuva é pra se molhar. Agora leio um monte de besteira e me divirto tanto, tanto. Ai, ai, como é bom ser fútil. Às vezes. Então provavelmente vai rolar alguma coisa de BBB por aqui.

Mas como eu sou gente boa demais, sempre que o assunto for BBB, vou colocar no título, que é pra quem não gosta nem perder tempo lendo. Porque eu sei como é não gostar dessa bosta. Legalpracaramba.com.br

p.s.: É. As fotos não tem nada a ver com nada mesmo. Só queria enfeitar com figurinhas. rs

16 dezembro 2010

Exemplo do nada

 Eu tenho certeza de que uma das razões pelas quais eu decidi não trabalhar na frente das câmeras tem a ver com a minha privacidade, ou melhor, com o anonimato. É legal poder ir ao supermercado e ninguém saber quem é você. Se bem que da última vez que passei no Pão de Açúcar de madrugada um carinha geek comentou algo do tipo "você sabe que mora numa cidade pequena quando começa a encontrar desconhecidos insistentemente". E ele se referia a outro lugar bastante frequentado por nós dois: o Stravaganza.

Enfim...

O fato é que eu mal tenho assinado minhas matérias e ainda assim continuo ouvindo elogios sobre o meu texto. o.Õ (alguém tá querendo me passar a perna). Ou: pessoas desconhecidas insistem em me adicionar no orkut ou no facebook (isso acontece com mais frequência do que você imagina). Olha, acho legal o Handerson Pancieri ou a Thaís Freitas ou o Adriano Reges adicionarem tudo quanto é tipo de gente nos facebooks deles (tá, rolou um exagerinho). Aproxima o telespectador de quem faz televisão ou deve dar status ser amigo de jornalista (eu nego). Mas, OLHA, ainda não consigo fazer isso com a minha vida. Toda interação tem um limite.

Ainda gosto de dizer ao telefone "aqui quem fala é Marla Rodrigues" e a pessoa responder "quem???". Anram. Gosto disso. Não tenho essa pretensão de ser A jornalista foda que todo mundo comenta, tipos, sei lá, William Bonner. Não quero ser o "tio do twitter". Nééum.

Mas aí vem e me aparece outra coisa estranha. A filha de uma cliente da minha mãe que deve ter uns 10 anos, acho. Adora ela, que é super espertinha, contestadora, cheia dos argumentos e reflexões. Tipo uma miniaturazinha de Marla, confesso. Em uma ocasião em que eu não estava, ela disse à minha mãe que quando crescesse queria ser como eu: jovem, com um carro (tadinha, ela não sabe é de nada!), independente, que já fez faculdade e tem uma profissão. Incluindo a parte de ser jornalista.

Deus do céu! Eu não tô sendo MESMO um bom exemplo, viu? E esse negócio de ser exemplo pra qualquer coisa me incomoda. Eu não sou exemplo pra ninguém. Pra nada. Ok ser admirada por algumas das minhas poucas qualidades, mas exemplo? Aí foi demais pra mim.

Retomando o raciocínio... (cadê a Did pra comentar o quanto a gente dá voltas até terminar um assunto?)

Eu fiquei pensando: vai que essa menina me vê bêbada dançando até o chão em uma festa? Ou: ela me vê jogando papel no chão ou xingando alguém no trânsito, enfim... qualquer coisa! E se eu "perco o encanto" e ela acaba desistindo de ser qualquer coisa na vida porque aquilo que ela achou que fosse o máximo simplesmente não existe? Olha, é muito difícil ser exemplo de alguém. Preciso conversar logo com ela.

E vocês? Já foram o exemplo de alguém? (Did, vc pode desandar a contar da sua mini sister. rs)

14 dezembro 2010

My Dexter way of life


Sem spoilers. Prometo.

Vi o episódio final de Dexter e, mais uma vez, a carapuça me serviu. Quem não acompanha a série talvez não entenda nada, mas é importante saber que ele é um assassino nato devido a um trauma que sofreu e que, embora faça um esforço incrível, sabe que jamais vai se encaixar perfeitamente na sociedade em que vive.

Uma das frases que ele ouviu hoje foi "That's who you are", ou "é o que você é". Como quem diz: isso é imutável. Tentar compensar um erro com um acerto é válido, mas não desfaz o erro que você cometeu. Nenhum erro tem conserto. O mal já está feito. E isso é o que você é.

Vai saber quantos traumas moldaram o que eu sou hoje. Por mais que eu tente esquecê-los, eles estão sempre aqui, me lembrando quem eu sou. E se eu sou assim, o melhor é procurar uma maneira de viver com eles, porque o mal já está feito. Se eu sou fria? Sim. Se eu não consigo manter amizades? Sim. Se eu quase nunca me importo? Sim. That's who I am. Mas eu continuo tentando fazer o certo para compensar o errado. My Dexter way of life.

06 dezembro 2010

A merda do natal


No natal tudo fica lindo, as ruas brilham, as casas brilham, o papai noel sai láááá do polo norte para visitar o hemisfério sul, tal qual uma andorinha que foge do frio. Mas a verdade é que se você não tem uma família grande, grana pra enfeitar a casa e dotes culinários pra fazer uma comida boa pra ceia, a chance de seu natal ser tão ruim quanto o meu é coisa de tipo... 100%.

O que acontece é que a gente tá naquela época de perguntar quem foi Jesus - tipos, namorado da Madonna, certo? Se você não tem a quem presentear no natal e nem de quem ganhar uma lembrancinha qualquer, que graça tem essa nhaca dessa data? TODA merda de propaganda na tv agora só fala em natal, natal, natal. Chaaaaaaato.

Quando deu outubro eu pensei: vou lá em Campinas comprar enfeites pra casa, porque desde que eu entrei na adolescência minha mãe jogou todos os enfeites natalinos fora. Mas é claro que eu fiquei de pão-duragem (como sempre) e não comprei foi nada. E agora que o natal tá mais perto, aqui em casa eu e a minha mãe estamos fazendo competição de quem fica mais deprê, porque, né?, a toda hora a tv mostra uma família grande e feliz comendo uma comida linda no que seria uma ceia. E pra completar a santa paciência, algum carro de som vai passar na sua rua tocando "Então é Natal" na voz de Simone.

Se bem me lembro dos meus últimos 14 anos de natal, todos foram assistindo algum especial de natal da Globo,  ou Esqueceram de mim, enquanto minha mãe se trancava no quarto. Super family. Então, OLHA, tô morrendo de vontade que chegue logo o dia 31 pra eu me acabar em alguma festa de réveillon, porque só assim meu fim de ano serve pra alguma coisa.

E você, garotão? Adora o natal, né?

Post do mau humor


Como todo mundo acha que eu sou quase a Poliana, aí vai um post mal humorado pra equilibrar. E hoje nem tá difícil porque se tem uma coisa que me deixa de mau humor é gente mal humorada. Sacaram as diferenças entre o L e o U, né? Ótimo. Porque eu tive que reler as frases pra escrever do jeito certo.

Se você quer prestar vestibular pro curso de Jornalismo, pare e pense: Quer trabalhar em redação? Tá ligado que rola plantão domingos e feriados? Tá ligado que deadline não é de Deus e que nem sempre seus chefes vão estar de bom humor? Respondidas as questões, selecione novamente o seu curso. Certo?

Olha, se tem uma coisa que eu não entendo é jornalista que fica nhenhenhé quando vai trabalhar na redação num domingo. Na boa, se você queria estar em casa vendo o Faustão, escolheu a profissão errada. Minha única preguiça de trabalhar no domingo é saber que galera vai estar de má vontade com a sua vida, atrasando seu fechamento. E olha que jornal de segunda-feira é menor. Então... né?

De nada adianta eu chegar na redação toda esparolada e falando um monte de bobagem pra geral rir se daqui meia hora nêgo vai ficar passando telefone de mão em mão porque não tá afim de ler meio parágrafo e resolver sua vida. Como eu sempre digo: OLHA, não tá fácil pra ninguém.
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Mas hein... O domingo foi paia, mas em compensação o sábado... \o/ O fim de semana prometia ser bem mequetrefe mas aí eu tenho Facebook (Deus sabe o quanto minha vida é melhor agora) e vi geral se aprontando pra night. Convidei-me e fui feliz. Metropolis é su-ces-so (separação correta de sílabas não dá o mesmo efeito sonoro)!!

Tá, tá. Fiz cara feia e quis dar meia-volta quando cheguei na porta e mais ainda quando entrei. Juro que me senti naqueles labirintos que saem monstros de detrás das portas. Mas lá a galera faz um som que, OLHA, faz dançar geral. Groove, soul e rock.

E... rola um fifty-fifty de pessoas hetero e homo, logo fui mais feliz. Falta mesmo me fez o meu honey b, João Camargo Neto, que prefere os playboys, mas é minha alma gêmea nessa vida. Só ele me entende. hehehe (Honey b, já disse: da próxima vez vai de banho tomado anyway. Eles deixam a gente entrar mesmo assim. rs)

21 novembro 2010

Vai em busca do seu?

Cena 1. Casa Café, noivado da amiga. O noivo é colombiano e tem nome composto. Obviamente fala portunhol. Casal fofo, chuva de corações. Fotos. Fotos. Mais fotos.

Cena 2. Constatação: praticamente a única solteira do local.

Cena 3. Despeço-me para ir para a buatchy. Outra amiga, também noiva, comenta minha saída à francesa: "Ah... vai em busca do seu, né?"

Resposta: ... Er... Acho que não. Vou ao The Pub.
Réplica: Marla, você está indo aos lugares errados.
Fade out.
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"Errado" é apenas um ponto de vista. É errado se eu estiver correndo atrás da alma gêmea, metade da laranja, bofe de sucesso. Eu cansei. Desculpe se nenhum homem com menos de 40 anos consegue acompanhar meu raciocínio e se, claro, eu não tenho tesão nenhum em homens com mais de 30. Rola uma incompatibilidade. Das grandes.

Logo, ir à boate pra me divertir e escolher o The Pub? Bem... isso eu chamaria de "certo". Ganhei 3 convites e ninguém - repito, ninguém - quis me acompanhar. O que fiz eu, mulher independente, decidida e alto astral? Dirigi-me sozinha para os rumos da 136. E ó, não me arrependo mesmo.

Encontrei todas as beeeechas amigas. Descobri que nunca mais preciso pagar para entrar lá. As "amegas" sempre pagam a minha bebida. Elas dançam demais!!! E de vez em quando vc pode dar a sorte grande de estar numa roda que tem um professor de dança de salão que te faz lembrar como é bom dançar!! Fim da noite, eu me acabei e paguei... R$ 2 pro flanelinha.

Difícil agora é só convencer a minha mãe de que eu não sou lésbica. Mas eu chego lá. rs

14 novembro 2010

Tenho fome


E essa fome não se sacia com alimentos. Ainda assim a válvula de escape é o preenchimento do estômago. Quando se tem consciência do que se está fazendo, isso se torna mais acusador. É como se a comida me dissesse: "não seja ridícula, o seu vazio está na alma".

"Vazio na alma". Que frase ridícula. Que coisa clichê. Mas exatamente agora - na madrugada de um sábado - tudo que sou é um clichê. Alguém que gosta do que faz, mas que está incompleta. Pobre menina rica. Mais um clichê. E sem o dinheiro, o que é pior.

Eu já tinha cantado essa pedra posts atrás. Voltar para Goiânia não resolveria meus problemas existenciais. Eles ainda me pesam nas costas. Eles me incomodam. E eu tento fingir que eles não estão aqui, mas sempre chega um sábado à noite loser pra eles me cutucarem os ombros. Chaaaaaaaato.

Mais uma vez: eu não me encaixo. Aonde é preciso lapidar para que eu possa caber? Aonde? Nesses momentos eu me lembro que tinha um amigo - ou pensava que fosse - que diria que não é preciso se encaixar. Mas até ele se encaixou num perfeito modelo que ele tanto pregou como se fosse completamente errado.

Quadrado, triângulo, retângulo, círculo. Aonde eu me encaixo?? Se pudesse chutar, eu diria - sem sombra de dúvidas - círculo. Porque, né.. Redondinha! Hay que filosofar, pero perder el humor jamás! Em perfeito sotaque de portunhol.

Hora de fazer um brigadeiro!

30 outubro 2010

Das coisas que eu NÃO gosto


Tudo bem que meu blog é cor-de-rosa, mas nem tudo na minha vida é.
E lendo aqui às vezes parece até que eu vivo em um mundo paralelo, onde tudo dá certo e é perfeito.

Mentira. A minha vida não é assim, não. É bem verdade que eu passo tipo 90% do meu tempo sendo feliz, mas sempre há aqueles 10% que é pra eu me lembrar de dar valor nas coisas boas.

Pois bem. O que eu queria dizer é que eu odeio inveja. Odeio mesmo. Sabe aquela frasezinha "a vida é dura pra quem é mole"? Super lema da minha vida. Meu filho, você quer o que eu conquistei? Então vá à luta, não fica de olho grande no que é meu, não.

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Apaguei agora bem uns 5 parágrafos de explosão mal educada num desabafo. É que eu lembrei que esse blog é público, e qualquer pessoa pode ler. E, provavelmente, muita gente acabaria vestindo a carapuça, por uma razão ou outra. E eu odeio ficar mandando recado, né? Então, deixa pra lá. Esse post entra pra categoria "desabafos quase eloquentes".

23 outubro 2010

O caos da redação

Eu sou uma apaixonada por redação de jornal. Totally addicted. Se antes de trabalhar em uma eu já tinha essa noção, imagine agora que eu vivo isso: tenho certeza absoluta.

Sempre que eu via esses filmes com jornalistas eu ficava vendo aquela bagunça do fechamento de jornal, da loucura das pessoas pra conseguir falar com uma fonte, com o desespero para cumprir o deadline e dizia: eu quero fazer isso um dia. É, eu não sou normal. E não venham me dizer que não sabiam ainda! Eu gosto do caos.

Nesta semana recebi a notícia que eu esperava há 1 ano, 2 meses e 17 dias: estou oficialmente transferida para Goiânia. E, cara, isso não tem preço. Pode não parecer nada, mas só eu - SÓ EU - sei o que passei para estar aqui hoje. E a transferência significa muito mais que só uma transferência. Significa que eu tenho feito as coisas do jeito certo, agindo do jeito certo e fazendo um bom trabalho. Isso é impagável. Minto, é pagável, sim. rsrs Mas por enquanto o reconhecimento tem feito bem para mim e para o meu ego.

E para completar eu trabalho exatamente no horário que eu sempre quis: o fechamento. O caos. Editores enlouquecendo. Editores-chefe arrancando os cabelos. Repórteres sendo mantidos a cigarros e café, muito café. Fotos que somem. O Hermes (programa de diagramação) dando pau. Os telefones tocando sem parar. Chicletes sendo mascados ininterruptamente. Eu queria fazer uma cena de cinema com isso. Seria mais ou menos assim: o caos total, a câmera gira 360° e aparece a minha cara tranquila e sorridente.

Meu editor pode confirmar a cena. Sempre que o caos se instala eu olho pra ele e faço uma piada. Hehehe. Claro que nem sempre ele acha graça. rs. Mas o mais legal é poder ouvir ele contando piada. Tem uma que ele conta sempre e eu NUNCA lembro o final, ou seja, é sempre nova para mim. Aí quando ele termina, pergunta: "já contei essa, né? pq vcs não avisam?". E eu: "porque nunca me lembro do final e ela é engraçada!". Coisas impagáveis da redação de um jornal que vende 120 mil exemplares diários e não tem assinatura.

E meu humor é tão estúpido, tão estúpido, que eu fico rindo das coisas mais bizarras. Escuta essa. 23h, fechamento do caderno Mundo. A editora sai apressada e o sub-editor de Cidades grita:
- O Mundo acabou???!!
- É o fim do Mundo!! - ela retruca.

Ninguém mais ouve essa besteira, mas eu passo o resto da noite rindo! É, eu sou feliz. =D

22 outubro 2010

Simpaticando a baranguez

 Credo! Quase um mês sem postar!
É o tempo. Ou a falta dele. Ou o sono desregulado.

Hora para dormir? Não tenho. Mas se me perguntar quantos quilos eu emagreci em função do remédio que me tira o sono, eu digo de pronto: 4. Além de dormir, também não posso beber aquela cervejinha, o que nesses dias de intenso calor tem sido um sacrifício desumano. Se vale a pena? Vale.

Já ouvi mil conversas me desaconselhando o uso de anorexígenos, mas foda-se: estou sob supervisão médica mensal. E sim, já fiz isso outra vez, há 6 anos. E funcionou por 5 anos. Agora faço de novo. Remédios, dieta, exercícios. Uma intensa jornada.

O que me incomoda é: quanto da minha decisão é em razão da minha saúde (eu tinha colocado o pezinho no "sobrepeso" do IMC) e quanto é estética. Ficar bonita para mim ou em razão de uma sociedade que exige padrões de magreza absoluta?
 
A verdade é que eu nunca fui magra. Nunca na vida. Nem quando criança, nem quando adolescente. Sempre fui cheinha. Às vezes mais, outras menos, mas sempre parecida com a Mônica (baixinha, gorducha e dentuça). De duas, uma: ou eu me acostumei com as minhas curvas ou eu me engano muito bem. O fato é que eu gosto de mim. Com todas as estrias e celulites que tenho direito. Eu gosto de mim.

E é justamente por gostar de mim que eu acho que posso ficar mais gata se voltar a entrar num manequim 38, porque 36 nunca foi um objetivo. Os elogios têm chegado às pampas e, sim, é lógico que eu fico lisonjeada. Que mulher não gosta de se sentir bonita?

Mas o melhor de ter passado por uma fase baranga é que você se torna mais simpática (ou menos metida, intocável). O fato é que eu aprendi com o meu amigo Rainer o seguinte: se você é feia é preciso ser, ao menos, uma menina legal. 





Então... no post de hoje nós aprendemos a: gostar mais de nós mesmas. Não, não. Eu que agradeço.
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