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24 julho 2011

Por uma nova categoria de filmes


Deem licença que estou amarga.
Porque acabei de assistir a um melodrama que era pra ser, na verdade, uma comédia.

Se tem uma coisa que ajuda o mundo a ser mais horrível do que já é são os tais filmes minimamente românticos. Será que todos os roteiristas do mundo são mulheres? Se não são, são homens muito filhos da puta. MUITO.

Desde as primeiras histórias do príncipe do cavalo branco o mundo vem judiando das mulheres. Porque todas as histórias fazem você acreditar que existem homens sensacionais, inteligentes, bem humorados, românticos e fiéis, minha gente. Fiéis. ryzos.

Daí que a gente cresce vendo essa babaquice e fica esperando o seu próprio príncipe do cavalo branco, pq, né, se tem tanto homem bom no mundo, por que só os canalhas batem à nossa porta? Daí você fica dispensando todos os mais ou menos porque, ó, deus, o príncipe deve ter se atrasado trocando a ferradura do cavalo branco.

E eu já tinha desistido de assistir qualquer filme minimamente melodramático pra não ficar com mais ódio do mundo. Mas tudo, meus senhores, tem um mínimo de melodrama MENTIROSO. É impossível assistir a qualquer filme hoje em dia. Estou revoltada, apesar de torcer sempre pelo final feliz. 

Eu quero poder ver um filme de ação e não chorar no final. Eu quero poder ver um filme de comédia e não chorar no final. Eu quero ver um filme de terror e não chorar no final. Estou pedindo muito? Pelo que parece, sim. 

Algum roteirista de bom coração poderia criar uma categoria nova de filmes, tipo... sei lá, homens em ação. E aí os atores interpretariam apenas esses papéis que vemos por aí, sabe? Homens infantis, babacas, ogros, veados, criados na base do leite com pera ou pela avó. Porque aí, AÍ tudo seria mais fácil. Porque você já se acostuma desde criança que homem é essa criatura tosca e fim. Não fica criando mil ilusões de um cara perfeito, pq oeeeeeee, ele não existe. Fim. A vida seria muito, mas muito mais simples.

Tô mal amada? Tô mal comida? Tô. 
Então me deixem em paz. E façam filmes sem melodrama em tudo.

p.s.: Meus melhores amigos são homens. Não estou falando de homens para serem amigos. Estou falando de homens com os quais deveríamos nos reproduzir. Sacou?

Miss Brasil 2011

23 julho 2011

Eu quero descer

Daí que agora eu tô fechando o jornal - for real - e só consigo sair depois da 1 da manhã da empresa. Empresa essa que investiu um pedaço do meu PPR (participação nos lucros) [REVOLTA-hahahaha] pra colocar umas luzinhas de LED na antena. E aí que ela brilha e me ajuda a passar o tempo quando tô lanchando ao ar livre e tal, mas, oeeee, é só uma luzinha que muda de cor. Gente da cidade grande tá acostumado a ver luzinha.

Veja bem, DA CIDADE GRANDE. E, oeeee, eu tô falando de Goiânia. 

Mas aííííí... sempre tem alguém pra me surpreender. Minha vida é feita de surpresas - boas e ruins. Vamos à história:

Estávamos eu e João (nome fictício) saindo do jornal e indo pro estacionamento à 1h20, aquele breu danado, a gente cansado pra caralho e com frio. Daí uma caminhonete branca passou na rua beeeeeeeeemmm devagarinho. E eu pensei que a gente fosse ser assaltado na frente da empresa. Mas aí o João percebeu que a pessoa sentada no banco do passageiro tava tirando fotos com um celular. Era a máfia? Não, não era a máfia. A história segue.

A caminhonete parou. DO LADO de onde ficam os latões de lixo da empresa. Motorista e passageira descem. Passageira sobe na caçamba da caminhonete branca. Faz pose. Motorista faz fotos. A moça queria aparecer com as luzes de LED coloridas ao fundo. Em fotos feitas com o celular. À 1h20 A.M.

Agora, por favor, alguém para o mundo que eu quero descer.
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