Neste post aqui eu me perguntei quanto tempo duraria meu amor pelo jornalismo a ponto de abdicar de tantas coisas que também são importantes para mim. Esse ainda não é o meu "cansei", mas confesso que caminhei um passo bem longo pra esse rumo.
Hoje encontrei um dos meus melhores amigos de todos os tempos, que também está sofrendo desse mal. O mal da falta de expectativa na profissão. Só que ele sofre em relação à Biomedicina. Com a diferença que seu sonho é conseguir estudar Medicina. E eu sempre sonhei em fazer Jornalismo mesmo. Quédizê, ele ainda tem chance, eu não. Ele me perguntou: você quer fazer outro curso? E eu: Sim. Ele retrucou: Qual? E aí fez-se um silêncio sepulcral, porque eu não faço ideia e não me vejo fazendo nenhuma outra coisa. Queria tanto ser inteligente, saber fazer contas e ser engenheira...
Que fique claro que eu tenho prazer em fazer o que eu faço, mas neste momento da minha vida eu tenho outras vontades, outros desejos, outras pretensões que o Jornalismo não vai me ajudar a alcançar. Vai soar banal e simplório, mas o que eu quero é uma família. Comprar um carro, uma casa e ter meus três filhinhos. Como eu sou uma pessoa moderna, já não sonho com o príncipe encantado, logo, meus filhos de produção independente só vão poder contar comigo mesmo.
Peço desculpas se eu ofender alguém que ganha o mesmo que eu ganho. Mas não dá pra colocar gente no mundo ganhando o que eu ganho. E não é um problema da empresa onde eu trabalho. É um problema generalizado no mundo das redações. O trabalho é muito e o salário é pouco. Em qualquer lugar. Em Goiânia, em São Paulo, no Rio de Janeiro. E eu começo a me questionar o que vou ter que fazer para aumentar essa renda.
Hoje encontrei um dos meus melhores amigos de todos os tempos, que também está sofrendo desse mal. O mal da falta de expectativa na profissão. Só que ele sofre em relação à Biomedicina. Com a diferença que seu sonho é conseguir estudar Medicina. E eu sempre sonhei em fazer Jornalismo mesmo. Quédizê, ele ainda tem chance, eu não. Ele me perguntou: você quer fazer outro curso? E eu: Sim. Ele retrucou: Qual? E aí fez-se um silêncio sepulcral, porque eu não faço ideia e não me vejo fazendo nenhuma outra coisa. Queria tanto ser inteligente, saber fazer contas e ser engenheira...
Que fique claro que eu tenho prazer em fazer o que eu faço, mas neste momento da minha vida eu tenho outras vontades, outros desejos, outras pretensões que o Jornalismo não vai me ajudar a alcançar. Vai soar banal e simplório, mas o que eu quero é uma família. Comprar um carro, uma casa e ter meus três filhinhos. Como eu sou uma pessoa moderna, já não sonho com o príncipe encantado, logo, meus filhos de produção independente só vão poder contar comigo mesmo.
Peço desculpas se eu ofender alguém que ganha o mesmo que eu ganho. Mas não dá pra colocar gente no mundo ganhando o que eu ganho. E não é um problema da empresa onde eu trabalho. É um problema generalizado no mundo das redações. O trabalho é muito e o salário é pouco. Em qualquer lugar. Em Goiânia, em São Paulo, no Rio de Janeiro. E eu começo a me questionar o que vou ter que fazer para aumentar essa renda.
Bruna Surfistinha tem a dica????? "Só seis meses, depois eu paro". Vai que..., né?
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