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19 dezembro 2011

Porque assisto Chegadas e Partidas


Não sei como nem por que comecei a assistir Chegadas e Partidas, da GNT. Não tenho TV a cabo e não assisto TV. Alguém deve ter comentado e tudo o que sei é que eu passei a acompanhar pelo Youtube.

A cada vez que eu passo 20 minutos na frente desse computador ouvindo as histórias garimpadas por Astrid Fontenelle no aeroporto de Guarulhos, lá se vão 20 minutos de desidratação. Eu não choro. Eu derreto.

Eu me lembro como se fosse hoje do dia que passei nesse mesmíssimo aeroporto, numa já longíqua data: 10 de setembro de 2006. Lembro que para mim foi o dia mais intenso da minha vida. Era a realização do meu sonho de estudar fora do País, de viver sozinha fora de casa, de desbravar lugares, conhecer uma cultura diferente. Ao mesmo tempo, era o dia mais triste da minha vida, o dia em que eu deixava a mãe, o namorado e uma vida para trás. Não me lembro de ter chorado tanto quanto chorei neste dia.

Lembro que neste dia eu almocei no McDonald's e que meus amigos e eu ficamos jogando cartas pra ver se passava o tempo e se a gente conseguia se desligar das coisas que tínhamos deixado para trás em busca de coisas novas. Não conseguimos. Cada um de nós foi atrás de uma lan house pra tentar contato com aqueles que haviam ficado em Goiânia. Nosso voo para Madri só partiria às 23h30.

Fico imaginando o que aquela Marla, de 20 anos, e que havia acabado de deixar para trás o mais intenso amor de sua vida, teria dito para uma possível Astrid em busca de uma história para preencher um programa de pouco mais de 20 minutos. Não há resposta.

Acho que só quem já passou por essa dor da despedida em um aeroporto é capaz de assistir a Chegadas e Partidas com a devida sensibilidade. Como eu disse, a cada vez que vejo, não choro, derreto. É como se eu conseguisse viver a dor de cada uma daquelas pessoas. Mas é uma dor boa, uma dor que só existe porque alguém gosta de alguém. De verdade.

02 dezembro 2011

Eu sou muito moderna......................... NOT!


Daí que nessa semana surgiu a oportunidade de eu inserir na conversa do botequim um fato que me intriga desde que fiquei solteira - lá se vão dois anos. Vocês precisam ficar informados de que eu namorei dos 18 aos 24 anos, então, bem... Eu perdi um bocado da minha juventude sem saber das novidades do mundo da paquera (ai, como eu sou brega!).

Quando eu era adolescente lá em Barbacena, rs, a gente queria ficar a noite inteira com um carinha só. Pelo menos eu era assim, sabe? E o carinha beijava na nossa boca e sumia no mundo atrás de outra boca pra beijar. #foreveralone

Agora corta pra 2011 e a pessoa que quer beijar o carinha e sumir no mundo agora sou eu. Tipo, beijou, beijou. Agora chega, meu senhor, que eu vim aqui foi pra dançar. E eu JU-RAN-DO que era a gata moderna da buatchy. ryzos. Enquanto isso o carinha fica te rondando, te querendo, colocando a mão na sua cintura e você já está a ponto de desenhar que não quer mais beijar esse senhor. (Nota importante da autora: senhor é modo de dizer, porque eu gosto mesmo é dos tchutchucos - vulgo fetos)

E tá aí um negócio que sempre me intrigou: mas esses xóvens não deviam ir atrás de outras moçoilas, gente? O mundo mudou tanto assim? Não é possível que eu sou a mais gata das galáxias que o cara só tá de olho em mim.

E foi depois de eu contar tudo isso, sem saber MESMO a resposta, meu amigo resolveu a "charada" em quatro letras:

- S-E-X-O.

O quê? Mas hein????

- O cara tá te rondando, Marla, porque ele quer te levar pra casa, te botar no colo e te fazer mulher. Beijar é para os fracos.

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