Páginas

30 abril 2014

Diário de Bordo RS - Parte 2 (Gramado)

Chocofest em Gramado
Voltando à aventura do feriado da páscoa, no segundo dia eu me levantei cedo e fui até a rodoviária de Canela, paguei R$ 2,20 por uma passagem e segui pra Gramado. Os ônibus saem de 20 em 20 minutos e levam uns 20 minutos pra chegar ao centro da cidade vizinha. O ônibus vai parando como um coletivo normal, mas como eu não sabia os lugares corretos, achei melhor pegar na rodoviária mesmo, que funciona como uma parada comum.

Cheguei em Gramado por volta das 9h e todas as lojas estavam fechadas. Sério. Era uma ou outra aberta e me disseram que abrem tarde porque fecham tarde, por volta das 22h (principalmente no feriado). E o mais importante: elas fecham no horário de almoço. Siesta mandou um beijo.


Andei meio sem rumo pra dar uma olhada na arquitetura do lugar e tentei seguir pela Borges Medeiros, avenida principal. Quando cheguei à praça Major Nicoletti comecei a ouvir "De olhos vermelhos, de pêlo branquinho, um pulo bem leve, eu sou o coelhinho..." e ela tocou O DIA INTEIRO NESSA CIDADE. Quase enlouqueci. Pois bem.... a praça. Ali mesmo já deu pra ver boa parte dos principais pontos turísticos de Gramado. A Igreja de São Pedro, o palácio do Festival de cinema, a Rua Coberta e é isso aí. Fotos tiradas, nada de demais. Segui trajeto.

Vale dos Quilombos, em Gramado

Resolvi ir ao Parque Knorr - Aldeia do Papai Noel em seguida, o que foi uma boa (R$ 18 a entrada - não aceita cartão). Eu adoro Natal e poder brincar de ser natal em pleno abril foi super! O parque é bonito, cheio de detalhes como a fábrica do Papai Noel, o Labirinto de Doces, o Jardim dos Elfs, um parque de neve de mentira e o mais importante: o mirante pro Vale dos Quilombos. Olha, acho que passei metade do meu tempo apreciando essa vista.

Papai Noel, my friend
Como fui assim meio numa hora e num dia não muito concorridos, aconteceu de ter o parque só pra mim, o que foi incrível. Pra mim, que odeio multidão, foi uma mão na roda poder apreciar as coisas e tirar fotos à vontade sem ter que me preocupar em eliminar roberts.


Saí do parque por volta das 13h e almocei num restaurante ao lado da Prefeitura Municipal. O esquema era buffet por R$ 15. Atendimento bacana, mas comida nem tanto. Claro que não lembro o nome do lugar, mas passei um tempão lá pra poder carregar a bateria da minha câmera e o povo acabou me cobrando menos no almoço porque eu como igual a um passarinho. :)

Descendo mais ao centro fui atrás da tal Jardineira das Hortênsias, uma agência de turismo que eu tinha pesquisado antes e decidido por ela pra fazer o passeio nos vinhedos de Bento Gonçalves. Lá contratei o pacote pro dia seguinte (fui super bem atendida pela Ana Paula!) e segui pro Mini Mundo, um parque de construções em miniatura.

Olha, eu adorei o passeio (sou dessas), mesmo tendo custado R$ 20 pra entrar - no dinheiro. Não entendo essas coisas de não aceitar cartão. Simplesmente não. Mas enfim, é divertido ver os detalhes de castelos, cidades, monumentos e tal. Tem vários trenzinhos que ficam atravessando as mini cidades e eu fiz mil vídeos da mesma coisa. Me amem mesmo assim. :)


Lá pelas 16h eu tava com fome de novo e resolvi encarar o café que fica dentro do próprio Mini Mundo - e que também não aceita cartão #ficaadica. Daí comi um sanduíche natural, tomei uma limonada suíça misturada com morango (tava bem boa!) e ainda achei forças pra experimentar o tal apfelstrüdel. Olha, te dizer que já comi várias sobremesas mais gostosas que essa na vida. Achei doce demais e sem graça demais, tudo ao mesmo tempo, se é que você me entende. Mas senti que era uma obrigação experimentar o negócio e pronto. Resolvi ali mesmo. A conta deu 30 e poucos reais - em dinheiro (não, eu não supero essas coisas).

Depois disso tive uma péssima ideia: seguir até o Lago Negro à pé. Olha, nunca morri em caminhar 2km na vida, mas caminhar 2km numa subida da puta que pariu depois de já ter batido perna em Gramado inteira foi foda. Cheguei no tal lago pedindo arrego. E tudo pra quê? Pra nada. Tem graça nenhuma o tal do parque. Tem nem gente lá direito a não ser turistas dos ônibus hop-on hop-off. Mas como eu tinha que recuperar energias, fiquei.


Matei tempo lá por cerca de uma hora e pensei: vou chamar um táxi. Mas aí lembrei que paguei 12 reais numa corrida de menos de 1km e simplesmente desisti. Pensei "já tô fodida mesmo, vou seguir". E depois ainda me lembrei que a volta seria descida e encarei numa boa. Foi até tranquilo, já tava assim quase na hora do pôr do sol e peguei umas paisagens bonitinhas.


De volta à Canela (também usei a rodoviária pra pegar o busão de volta) parei na Forrageira, um supermercado maiorzinho que fica quase em frente ao CAT (Av. Osvaldo Aranha) e comprei umas coisinhas pra sobreviver no café da manhã e jantar. Precinhos camaradas, viu?

Mas e aí? O que eu achei de Gramado? Achei que em um dia resolve. A cidade em si não é incrííííível. Os hotéis (e não as casas!) são bonitinhas, nessa arquitetura alemã, mas é só. Me diverti muito mais fora da cidade do que nela propriamente dita. Mas vale o check.

Para continuar lendo:

Dia 1 - Canela (15/4/14 - terça-feira)

Dia 3 - Bento Gonçalves, Carlos Barbosa (17/4/14 - quinta-feira)

Dia 4 - Parque do Caracol (Canela) (18/4/14 - sexta-feira)

Dia 5 - Le Jardin (Gramado) - Porto Alegre (19/4/14 - sábado)

Dias 6 e 7 - Brique da Redenção (POA) e Torres (20 e 21/4/14 - domingo e segunda-feira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pra ser avisado sobre uma resposta pro seu comentário, lembre-se de marcar a caixinha de "Notifique-me" ali, no cantinho à direita.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...