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21 maio 2014

Diário de Bordo RS - Parte 5 (Le Jardin, Beco - POA)


Promessa para o tempo em Canela em 19 de abril (sábado): chuva. Como amanheceu? Com cerração. E das brabas. Às 9h a Barbara me manda uma mensagem: "Viu o tempo lá fora? Vc ainda quer ir?". Mas não tenha dúvidas. O combinado era a gente ir de carro até o Le Jardin, um parque de lavandas, que fica na RS 115, um pouquinho antes de chegar no centro de Gramado. Pra você entender mais ou menos como foi minha sensação quando saí de casa:


Pois é. Daí pensei "vai dar um monte de fotos de merda". Mas aí toquei o foda-se porque era meu último dia em Canela e eu não tinha mais nada pra fazer com a cidade LOTADA de turistas pra todo lado. Pra minha incrível sorte eu estava errada e as fotos ficaram incríveis. Se liga na sequência.








O único porém que a cerração me causou foi um par de pés molhados. Fui com uma botinha de camurça, ela voltou apenas encharcada. Não preciso nem dizer que o lugar é lindo, super cheiroso e com uma lojinha cheia de coisinhas que te fazem querer ficar vários reais mais pobre. E nem tudo tem cheiro de lavanda. Manjericão e limão são outros exemplos de fragrância.

Eles têm ainda dois cães maravilhosos que ficam presos numa casinha - infelizmente. Fiquei tão apaixonada, queria pra mim.

Só deu pra tirar foto da Charlotte, o Apolo se escondeu :(

O passeio não tem custo algum a não ser o que você gastar na loja. Vale pelo diferente, pela beleza e pelo atendimento da equipe. Como eu fui de carro, não faço ideia de como chegar lá de ônibus (desculpaê), mas não é tão longe de Gramado, o site diz 4km. O difícil mesmo foi sair de lá. Sábado véspera de Páscoa e a estrada estava um caos. Levamos 1h20 pra fazer um percurso que normalmente leva uns 15 minutos. Fuén.


Almoçamos no Empório Canela uma comidinha deliciosa e fomos encontrar a Eve, uma finlandesa que tava chegando na cidade pra usar o couch da Barbara. Batemos papo por algumas horinhas, mas eu tinha que ir logo pra rodoviária, pois meu ônibus saía às 17h. Como eu já tinha visitado a estrada naquele dia, perguntei ao motorista quanto tempo levaríamos pra chegar a Porto Alegre. A resposta foi fofa: "Com esse trânsito, não há previsão". Delícia.

From where I stand

Levamos 1h45 só pra percorrer os 9km que separam Canela de Gramado. Canseira. Cheguei em Porto Alegre perto das 21h. Usei um táxi pra chegar ao Hostel, o que me custou uns R$ 15. O Hostel Porto do Sol não tem selo Hostelling International, mas tem um excelente custo-benefício. Paguei R$ 40 na diária de um quarto feminino com 6 camas. Espere: limpeza ok, banheiros ok e localização excelente. Todo mundo reclama do café da manhã. Como eu não comi, não posso dizer. Basta comprar no supermercado ao lado e deixar na geladeira. Ninguém mexe e você come o que achar melhor.


Nessa mesma noite fui ao Beco 203, uma sugestão da Ana Carolina Castro. O lugar é beeeeeem legal. Tem dois ambientes, um pessoal bacana no bar, outro pessoal não tão bacana no caixa e música de todo jeito. E quando eu digo todo jeito, é todo jeito MESMO. Tocou até Molejão nesse dia. \o/ Pois é. E foi lá também que fiz meus primeiros dois amigos portoalegrenses (acabei de inventar isso?): Luciano e Igor. Mas se você ficou entusiasmado com a dica de boate, saiba que é preciso ir com o espírito elevado: só tem moleques na beirinha dos 20 anos.

12 maio 2014

Diário de Bordo RS - Parte 4 (Parque do Caracol)

Queda principal do Parque do Caracol

A sexta-feira do dia 18 de abril amanheceu nublada em Canela e a promessa era de chuva forte à tarde, mas como eu sou v1d4 l0k4 achei que seria um bom dia pra passear no Parque do Caracol, uma reserva ecológica nos arredores da cidade de Canela.

Como eu já tinha passado no Centro de Atendimento ao Turista antes, sabia que dois ônibus levavam para o parque diariamente. Um às 8h e outro às 12h. Mas antes de me aventurar, eu precisava encontrar uma lan house pra reservar um hotel em Porto Alegre pois 3G em Canela/Gramado é uma coisa que beira o inexistente. Wifi também. Lan house então... vixe.

A Barbara já tinha me avisado que a internet na serra gaúcha não é uma coisa muito poderosa, mas eu não achei que a coisa pudesse ser tão devastadora. Mas é. Com MUITO custo eu consegui a informação de que havia uma lan house no tal Lato Sensu, uma revistaria/livraria na rua principal, no caminho pra Igreja de Pedra. Então, já sabe: se precisar de internet, é pra lá que você tem que ir.

Pois bem, com a estadia confirmada em Porto Alegre, rumei pra rodoviária pegar o tal ônibus do meio-dia pro Parque do Caracol. Detalhe número 1: a parada deste ônibus não é dentro da rodoviária, mas num ponto comum, nos fundos da mesma.

Queda menor escondida em uma das trilhas

Quando lá cheguei, tinha um bocado de gente esperando o tal ônibus. E todo mundo tinha certeza de que ele viria ao meio-dia. Má notícia: ninguém se tocou que era feriado (ninguém = Centro de Atendimento ao Turista) e que o tal ônibus nesse dia saía às 13h30. Obrigada, Canela. Foi o motorista de um ônibus qualquer que nos avisou e aí fiquei lá plantada, né? Ia fazer o quê?

Foi bom porque deu tempo de a Barbara chegar pra ir comigo até o parque. Às 13h30 o ônibus passou e levamos mais ou menos uns 15-20 min pra chegar. O parque fica a uns 8km do centro de Canela via rodovia então a gente não quis se arriscar a andar até lá, né? A entrada pro parque custa R$ 12 e tinha uma folha de papel A4 com uma letra miúda na porta da bilheteria avisando que a escada que te leva pra base da queda d'água - a.k.a.a principal atração do lugar - estava fechada para manutenção.

Por que o povo não coloca uma informação dessas no site? Poupa a pessoa do trabalho de chegar lá e se deparar com uma notícia dessas. Mas já que eu já tava lá e o ônibus da volta só passaria às 18h30 (avaliem), decidimos ficar. Foi uma boa decisão, porque gostei do passeio de todo jeito. Nós vimos a queda d'água de cima mesmo, andamos por entre pequenas quedas, fizemos algumas trilhas, passeamos pela feira de artesanato que tem lá dentro mesmo (dica: os preços são melhores do que no centro da cidade. Bem melhores), tiramos fotos, fizemos vídeo, contemplamos a natureza.
Tudo do Parque do Caracol

Enrolamos, enrolamos e enrolamos e ainda eram 16h quando não aguentávamos mais. O que fazer até 18h30? Não tem o que fazer. Lidem com isso. Resolvemos então pedir carona pra voltar pra cidade. A gente só não contava que isso seria uma coisa tão incrivelmente difícil. Sério, gente. O povo viaja o país inteiro de carona, viaja pela Europa inteira e carona. Eu não imaginava que isso seria uma coisa tão complicada.

Como a gente nunca tinha feito isso na vida, achamos melhor não ir pra estrada pedir carona e sim ficar na porta do parque e pedir pros carros que estivessem saindo de lá (prudência taí pra isso, né, gente?). A gente estendia o dedão, armava o melhor sorriso, pedia carona pra Canela ou Gramado, o pessoal ria, dava uma buzinadinha e... IA EMBORA. Sério, gente. Se você não quer dar carona, pra que buzinar e acenar? Ou para e dá carona ou ignora.

Chocolate quente do Empório Canela

Depois de 40 minutos e já quase desistindo, conseguimos que uma moça parasse o Ford Ka dela que já tinha lotação de 3 pessoas e nos desse uma carona. Essa linda, de Novo Hamburgo, estava passando o dia em Gramado com as amigas e também reclamou horrores de não haver aviso claro sobre a tal escada. Ela nos deixou no trevo de Canela que dá acesso a Gramado e seguimos à pé até o centro (caminhada de uns 15 minutos).

De lá fomos para uma loja chamada Mãos do Mundo, que fica na Praça Matriz. É uma loja fantástica pra quem gosta de produtos indianos; tem artigos pra casa, bijouteria com bons preços, uma maravilha. Levei alguns brincos e um elefantinho pra minha mãe, mas fiquei me doendo com uma colcha de retalhos que não pude levar, além de vários artigos de decoração que certamente não caberiam na minha mala. Vale a pena dar uma olhada se estiver por lá.
Cardápio do Empório Canela é um jornaleco antigo: lindimais!

Com fome e cansadas, rumamos pro Empório Canela que, segundo a Barbara, é o melhor lugar da cidade. É um restaurante / café / livraria / brechó / antiquário com decoração linda, comida deliciosa e atendimento super decente com preços honestos. Apaixonei. Tomei um chocolate quente maravilhoso com um excelente croissant. Também fica na rua principal, quase chegando na Igreja.

E a chuva? Bem, a chuva ficou devendo. O dia ficou nublado e tal, mas chuva que é bom, nada. Ainda bem, né? E o clima ~frio~ ainda rendeu umas fotos com esse céu cor de rosa / alaranjado pra eu ficar mais apaixonada pelo sul. A essa altura a cidade já estava lotada de turistas (tava tão bom antes, gente) empacotados com luvas (!) e cachecol. E eu de camiseta. Tem alguma coisa errada com essa gente. 

Que céu, né?

Céu de Canela no entardecer

Boa parte dessa gente estava concentrada ali no pedaço da tal rua principal onde ficam as principais lojas de chocolates. Vocês vão me odiar muito se eu disser que o tal chocolate de Gramado não tem nada de demais? Não queria desiludir vocês, mas as marcas famosas tipo Florybal, Prawer e tal não produzem chocolate artesanal. Tenho certeza de que eles derretem lá um chocolate nestlé qualquer e misturam umas coisinhas pra chamar com nome diferente. Não sou uma amante incondicional de chocolate e achei que era doce demais, enjoativo e não tinha nada de exorbitante. Resultado: não trouxe chocolates.

Mas como gosto é igual o c*, vocês façam o favor de entrar nas lojas e degustar das provinhas que eles oferecem já na porta. Juro por Deus que tive que segurar a repuxada da boca quando provava de tão doce que era. Vai lá, é de graça, se joga no chocolate e depois volta aqui pra me xingar porque o chocolate é uma delícia etc e tal. Bêj!



Para continuar lendo:

Dia 1 - Canela (15/4/14 - terça-feira)

Dia 2 - Gramado (16/4/14 - quarta-feira)

Dia 3 - Bento Gonçalves, Carlos Barbosa (17/4/14 - quinta-feira)

Dia 5 - Le Jardin (Gramado) - Porto Alegre (19/4/14 - sábado)

Dias 6 e 7 - Brique da Redenção (POA) e Torres (20 e 21/4/14 - domingo e segunda-feira)

05 maio 2014

Diário de Bordo RS - Parte 3 (Bento Gonçalves, Carlos Barbosa)

Caminho para Bento Gonçalves

Quando eu disse que ia pro Sul pedi sugestões de passeio e o que mais disseram foi: faça o roteiro dos vinhedos. Olha, com tanta recomendação, eu não sou doida de não fazer. O difícil foi só encontrar a melhor agência de turismo para realizar o passeio. Juro por Deus que tem quem cobre R$ 200 pra te levar pra passear. Minha resposta: Mas é nem.

Fora que tem um esquema duma Maria Fumaça de Carlos Barbosa a Bento Gonçalves que eu simplesmente não queria fazer porque já tenho muitas maria-fumaças no currículo e né? Chegou na fase BORING. Então ainda tinha isso: eu queria uma agência que te oferecesse a possibilidade de não fazer esse passeio (que custa R$ 60).

Pois bem, pesquisas na internet e tal, achei que a que oferecia o melhor custo x benefício foi a Jardineira das Hortênsias. Eu mandei email pra várias agências e esta foi a que me respondeu melhor e com mais informações. Comprei o passeio pessoalmente em Gramado, onde fica a agência deles, e fui incrivelmente bem atendida. Sim, eu especulo muito. Sim, eu sou bem chata quando tenho que desembolsar R$ 100 (e você deveria ser também - fica a dica). Paguei no cartão (glória a Deus, aleluia!).

A entrada da cidade é uma pipa (eu chamo de tonel e vc?)
Ronaldo, o guia, chegou numa van na porta da casa onde eu estava hospedada às 7h15. O cara é tão legal que até conhece Goiânia hahahahaha. Tá, isso foi piada, mas ele é bem legal mesmo. Ele ainda pegou mais 4 casais e seguimos viagem numa van com ar condicionado, cintos de segurança em ordem (sim, gente. eu olho essas coisas, ué!) e sistema de som pro guia ir explicando as coisas no caminho sem precisar berrar (lembranças de Maceió).

Dica número 1: deixe a câmera preparada, a paisagem é de serra e de lascar de tão bonita. Dica número 2: se você estiver sozinho ou com um acompanhante, peça para ir sentado no banco da frente, junto ao motorista, assim você consegue tirar mais fotos e apreciar muito melhor a paisagem.

Eu não sei dizer quanto tempo levou até a nossa primeira parada porque o Ronaldo é uma metralhadora de palavras. Ele conta uma coisa e outra e tal e quandéfé, chegou. Eu chuto que levou umas duas horas pra gente chegar no Vinhedo Strapazzon, cujo passeio custa R$ 7. O lugar é a propriedade particular de uma típica família italiana. Quem nos recebe é uma integrante da família, que nos apresenta o lugar, um pouco da sua história e nos convida para uma degustação deliciosa.

Achava eu que vinho não era exatamente a minha praia, mas olha, eu gostei de tudo que provei, tirando o vinho seco e a tal graspa, que é a pinga de uva. A minha sorte(!) é que eles não aceitam cartão, pois eu certamente teria falido ali mesmo, na primeira parada. Comprei um corta-gotas por R$ 5, um ímã e um barrilzinho de Bento Gonçalves (R$ 17), um licor que é uma delícia (e nada doce!) (R$ 22), um salame (R$ 14) e uma figada com nozes que me arrependi de ter trazido só uma (custou R$ 12).

Detalhes do Vinhedo Strapazzon

A próxima parada foi na fábrica da Miolo. O passeio custa R$ 15 e você reverte 50% do valor em produtos da casa. O enólogo nos apresenta o lugar, os tonéis de carvalho onde os vinhos ficavam antigamente, o espaço onde os vinhos envelhecem e ao final da visita rola uma aula de como tomar vinho, com degustação de 3 exemplares da casa. Eu gostei MUITO dessa parte. Verdade seja dita: eu nunca fui propriamente apresentada a um vinho até então. E putz, eu bem gosto dessa porcaria. :P

Tonéis de carvalho na Miolo - esse lugar tinha um cheiro delicioso!
Na van, o Ronaldo tinha avisado que a gente podia levar até 6 vinhos na bagagem de mão no avião (máximo de 5lt) ou pedir por fitas de FRÁGIL pra colocar na mala na hora de despachar a bagagem. Deixa eu falar: povo da Gol não quis me dar a tal da fita e disse que se eu despachasse os vinhos na mala era minha responsabilidade se eles quebrassem. Sério, Gol, morra. Tive que arrancar a caixa de vinhos da mala e ficar carregando essa bosta até chegar em casa. Foi apenas o inferno. Minha dica: compre vinho suficiente pra compensar ser despachado via transportadora da Miolo de graça ou peça por muito plástico bolha pra encaixar isso na sua mala sem sofrer. No meu caso eles só fecharam numa caixa, separando as garrafas por uma fina camada de papelão. #fail

Entrada da Miolo à esq. e cantinho onde os vinhos envelhecem à dir.

O que eu comprei: duas garrafas Sunny Days de vinho tinto, duas garrafas Sunny Days de vinho branco e 2 garrafas de Terranova Moscatel. Os dois primeiros tipos tratam-se de um frisante, mas deixa eu explicar uma coisa antes. Tô acostumada a comprar Lambrusco como frisante, porém, contudo, todavia, se você não tomar a garrafa toda de uma vez, o gás vai embora e você tem que jogar o xarope fora, porque fica horrível. Eu abri o Sunny Days numa quinta-feira e fiquei tomando o danado até sábado à noite e tava com gás como se eu tivesse acabado de abrir. Choquei. Quanto custa? R$ 15 a garrafa. Pois é. QUINZE REAIS a garrafa. Sério, Lambrusco, vá pro inferno. No site se você comprar a caixa com 12 ainda sai 13 e uns quebrados.

Centro de Bento Gonçalves, com a igreja em forma de pipa e um bonsai gigante

Quanto ao Moscatel, gente, pura paixão. É um espumante branco, um docinho no fundo que não dá aquele gosto de ressaca natural de vinho. Leve, refrescante, perigoso. Você vai tomando, tomando e aí o mundo gira. rs. Custou R$ 22 a garrafa, mas no site sai por R$ 25. Ainda assim, vale a pena. Verdade é que eu não achei que fosse gostar de nenhum vinho pra querer levar, mas me arrependi de ter feito a quebrada e não comprado mais. Comprar in loco sai mais barato obviamente, mas a loja virtual quebra um galho. Boas compras (Alô, Miolo, pode mandar uma caixa aqui pra casa pelo jabá. beijos)!

Depois de tanto vinho pra dentro (não sei como não fiquei bêbada!), fomos almoçar em Bento Gonçalves. O guia te dá umas escolhas, que incluem - até onde eu me lembro - churrasco gaúcho, galeto e quilo. A quebrada aqui comeu no quilo e achei a comida honesta, com preço camarada. Um almoço completo saiu por menos de R$ 15. De barriga cheia fomos pra Carlos Barbosa.

Monumento aos imigrantes no centro de Bento Gonçalves
Conhecemos o showroom da Tramontina e não morri por nada, gente. Mas também fica lá a linha de exportação, incrivelmente linda e incrivelmente cara. Não tá pra mim. Só comprei um kit de alimentar bebê pra minha amiga grávida e foi isso (Alô, Nay, contei o presente!). Logo em frente fica a Fetina de Formaio, uma queijaria de uma portinha só, porém muito convidativa. O seo Álvaro faz praticamente uma performance durante a degustação de queijos e eu me diverti muito com o jeitão italianão dele.

Vocês precisam entender que eu não tenho assim o paladar mais apurado do universo, então vocês vão me perdoar (e o seu Álvaro também!) ao dizer que o queijo deles não têm pra mim nenhum gosto extraordinário, nada que eu já não tenha provado nos queijos invocados do supermercado. Mas eu acho que vale a pena vocês irem lá pra degustar e tirar suas próprias conclusões.

Eu comprei 3 tipos de queijo (azeitona e tomate seco; tipo fontina e tipo grana), que me custou entre R$ 17 e R$ 23 cada. O que vale a pena: o salame de javali. Putz, o melhor que já comi na vida. Custa em média R$ 20 cada. Outra coisa que valeu a pena: O preparado de Chocolate Cremoso da Ferronato. Gents do céu! Valeu cada centavo dos R$ 15 o pacote com 200g. É super cremoso, delicioso e nada doce. Tem MUITO cacau. Procurei pra comprar online mas ainda não achei. Quem me ajuda?

O tal preparado pra chocolate quente delicioso!

Em seguida rolou o passeio da maria-fumaça pra galera enquanto o Ronaldo me levou pra conhecer o centro de Bento Gonçalves (ele sugeriu me levar pra outro vinhedo, mas fiquei com medo de falir - quem nunca?), paramos na praça principal, tirei umas fotos, conheci a igreja, o portal da cidade e tal. Foi tranquilo. A volta pra Gramado/Canela foi joia. Vou ficar com saudade do casal que conheci e que tá fazendo uma roadtrip pelo sul/América do Sul. Eles são incríveis.


Enfim, já em Canela, combinei de comer um fondue com a Barbara, a amiga que fiz via Couchsurfing, e que nos conseguiu um deal maravilhoso de rodízio por R$ 37 no Tucano. O preço maravilhoso é porque ela mora em Canela. Agradeço pela graça alcançada, ó grande Couchsurfing, amém. Olha, o fondue é o melhor que já provei. Simples assim. Enquanto isso, em Gramado, nenhum fondue sai por menos de R$ 70. Sério. Se você for pra Gramado, cogite se hospedar em Canela. Apenas muito mais barato com tanta qualidade quanto. ;)


Para continuar lendo:

Dia 1 - Canela (15/4/14 - terça-feira)

Dia 2 - Gramado (16/4/14 - quarta-feira)

Dia 4 - Parque do Caracol (Canela) (18/4/14 - sexta-feira)

Dia 5 - Le Jardin (Gramado) - Porto Alegre (19/4/14 - sábado)

Dias 6 e 7 - Brique da Redenção (POA) e Torres (20 e 21/4/14 - domingo e segunda-feira)
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