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18 setembro 2009

Falemos de amenidades

Porque defender os frascos e comprimidos a toda hora também cansa!

Pra variar, descobri mais dois desses sites pra gente que - como eu - não tem muito o que fazer nas horas vagas. Como boa representante da classe que não tem muito talento em produzir vídeos e charges, posso lhes dizer que os dois links abaixo são muito divertidos!

O primeiro é um para quem tem boas ideias mas não sabe desenhar muito bem. O site monta os desenhos pra você e só é preciso que você tenha alguma habilidade com o mouse para mover as pecinhas do corpo ou os desenhos da charge, na verdade chamados de HQ's. O site é em Português.

http://pixton.com/br/for-fun

Só é preciso fazer um cadastro simples pra poder salvar suas HQ's no seu próprio perfil.

Com o outro eu me diverti mais. É o XtraNormal, que produz animações. Basta ter uma mínima noção de roteiro e ideias, muitas ideias. Dá pra fazer muita coisa, mas ainda não tive tempo de fuçar bastante. Mesmo assim posso dizer que ele é bastante intuitivo, super fácil de mexer. Só em inglês e francês e também é preciso um cadastro gratuito pra salvar suas animações no seu perfil. E o mais legal é que o personagem "fala" as coisas que você escreve. É mesmo muito divertido, acreditem! Rsrsrsrs Pra vocês terem uma noção, fiz essa animação aqui rapidinho, só pra demonstrar.

17 setembro 2009

Porque sou jornalista


Hoje eu escrevi minha segunda matéria que, digamos, pode cutucar um político. Com isso, já são três pessoas de vida pública que podem não gostar muito de mim. E eu só tenho um mês e meio de jornal, o que quer dizer que a tendência pode piorar fortemente. A questão é: por que resolver implicar com os políticos? Bom, explico.

Eu bem que tentei ser boazinha e emplacar matérias literárias e bonitinhas em cadernos específicos do jornal, mas as que "dão ibope" mesmo são as cabeludas da política rsrsrs. Lá fui eu contar pra mamãe, pra ver se ela ficava orgulhosa da filha que tem, mas...

- Você está maluca? Eles vão te matar! - disse mamãe.

Tá, tá. Acho que no fundo, bem lá no fundo, ela tem um pinguinho de razão, afinal ela é mãe e preza pela integridade física de sua filha. Antes que alguém me pergunte, não. Eu não fui ameaçada por ninguém. Compartilho o caso por que fiquei me perguntando por que é importante fazer o que estou fazendo. Não falar mal de políticos, mas publicizar aquilo que eu vejo como anti-ético, desrespeitoso e - por que não dizer - uma puta duma sacanagem com a população.

Pensando aqui com meus botões cheguei à conclusão de que foi por isso que me formei. Quando entrei na faculdade eu queria ser a Fátima Bernardes e ganhar muito dinheiro. Mas eu saí da faculdade entendendo por que é importante formar jornalistas éticos e, se é que tem algum lado, que seja o lado da população. Se somos o quarto poder? Sei lá, não dou valor a isso. Só quero poder fazer com que esses políticos possam se incomodar, quem sabe ficar com vergonha...

- E pra quê? Que diferença faz? - pergunta mamãe.

Porque eu preciso fazer a minha parte. Eu PRECISO mostrar que não sou conivente com essas atitudes. E já que o jornal não tem rabo preso com ninguém, continuo a fazer o meu trabalho sem medo de represálias, porque confio na apuração que faço. E tenho dito.

09 setembro 2009

O que vale é barganhar

Em feira de artesanato de Jataí o bacana é trazer objetos já sem utilidade e tentar trocar por outros que lhe tenham valor


Feiras de artesanato sempre atraem pessoas das mais díspares idades. Com a Feira do Olho d’Água, em Jataí, no Sudoeste Goiano, não foi diferente. Mesmo tendo início neste último domingo, o evento, que promete acontecer a cada 15 dias, foi programa para crianças e até idosos. Quem lá esteve pôde se encantar com o artesanato local, comida típica, boa música e a oportunidade de trocar objetos já sem uso para o dono.


A troca é o diferencial desta feira, que pretende reunir artesãos da cidade e também pessoas comuns, com objetos a oferecer. Bastava estender uma toalha e espalhar produtos que poderiam ser objeto de troca ou até mesmo venda. A pechincha é garantida, mas a modalidade ainda apareceu tímida neste primeiro dia. Somente quatro pessoas trouxeram de suas casas alguns pertences que poderiam trocar: bijouterias, acessórios, roupas e até livros e discos de vinil que, quando chegaram, trouxeram grande alvoroço de curiosos.


Nas bancas de artesanato o talento era facilmente apercebido. Todos os trabalhos contavam com grande perfeição e detalhes, além de um acabamento impecável. Foi possível encontrar de tudo: oratórios, esculturas, móveis, tapetes, trabalhos com crochê e tricô, porta-trecos e muitos enfeites. Estes últimos foram, com toda a certeza, o ponto alto da feira.


A barraca mais visitada foi a de Maria Conceição (responsável pelos trabalhos das duas fotos acima), que vive de artesanato e já participa da Feira do Artesão – também tradicional na cidade – há oito anos. Ela explica que para produzir seus enfeites busca muita coisa no mato. Dá mesmo para perceber: são cabaças, fibra de bananeiras, madeira, jatobás, diferentes sementes e até mesmo mel, que enfeita a miniatura de um carro de boi. Ao ser perguntada sobre o enfeite preferido, ela desconversa: “Não dá pra escolher um trabalho que eu goste mais, para mim cada um deles é um filho”.


Outra artesã que trabalha com material vindo direto da natureza é Edileuza Gonçalves (que fez o trabalho ao lado), que foca seu trabalho em enfeites que estamos acostumados a ver na época do Natal. Até mesmo a caixa aonde vão as bolas feitas com frutinhas da gueroba vira presente: é capricho do início ao fim. É ela mesma quem produz a folha de papel feita com a fibra da bananeira, que vira anjo e até cartão de visitas. “Esse papel leva um dia inteiro para ficar pronto e meus filhos e sobrinhos já aprenderam a manusear, me ajudando na produção”, comenta.


Pátina em madeira e objetos para enfeitar a casa são a especialidade de Selma Amador, que começou a fazer artesanato há mais ou menos três anos e coloca a família toda para ajudar. Seu trabalho é minucioso e agrada aos olhos de quem vê. Selma foi uma das que trouxe, além do material para vender, objetos para trocar. “Esse é o diferencial desta feira, mas acho que ainda é preciso enfatizar esta parte. Poder trocar coisas que já não uso há tanto tempo é muito interessante, adorei a idéia.”, conta.


Andando mais um pouco é possível ver uma banca com esculturas de madeira e ferro. Pelo menos é o que parece até que tento pegar uma delas. A leveza do material me faz desconfiar. “É gesso”, explica a artesã Cida Rezende, que capricha na pintura e engana a todos que passam por ali. Ela fez um curso de esculturas em gesso há cinco anos e, desde então, nunca mais parou de trabalhar com as mãos. “É algo que faço como hobby, mas que já me traz algum retorno financeiro”, diz. Cida comenta que fica feliz ao ver um espaço especial para artesãos dentro da cidade e promete trazer mais esculturas daqui 15 dias. “Desta vez eu trouxe poucos objetos, para sentir o movimento da feira, mas na próxima já trarei bem mais”, entusiasma.


Música para todos os gostos


Além das bancas, outra atividade chamou bastante atenção de quem se dispôs a sair de casa na manhã do último domingo. A boa música vinda de um palco, entre artesãos e uma natureza exuberante que circunda o chamado Calçadão do Olho d’Água, ao lado da biblioteca municipal. Pelo menos quatro músicos nos brindaram com belas canções, dedilhadas ao violão e até mesmo em uma harpa. Os instrumentos lembraram aos ouvidos desde antigas músicas de raiz até música clássica.


Curiosa, me aproximo da harpa, um aparelho de som tão encantador e tão difícil de se encontrar por aí. O harpista é Papi Bordon, um paraguaio que há muito adotou o Brasil como morada. No sotaque, quase não se percebe o espanhol, que já não é falado desde 1970, quando se mudou para São Paulo. Em Jataí já são quase dez anos e Papi conta que é muito feliz vivendo aqui, mas ainda ama o Paraguai. “É um coração partido ao meio. A vantagem é que fico feliz com qualquer resultado de uma partida de futebol entre o Brasil e o Paraguai”, diz, com um sorriso largo – sua marca registrada.


Papi é, além de professor de idiomas, professor de harpa na Escola Municipal de Música, onde faz um trabalho que encanta a muitos na cidade. “A música é algo muito especial, que sempre toca as pessoas. Mas ainda assim vejo poucas oportunidades de apresentar o trabalho que fazemos. Esta nova feira é uma maneira de aproximarmos a música dos cidadãos”, argumenta.


Sucesso


Para saber a opinião dos visitantes da Feira do Olho d’Água, bastava perceber seus olhares e encantamento diante do trabalho dos artesãos e logo mais, as mãos cheias de pacotinhos levando presentes para amigos ou para si mesmo. Maria Luíza, funcionária pública, gosta muito do trabalho feito com material vindo da natureza local e sempre que pode prestigia os artesãos, comprando seus trabalhos. Rosa Helena, que é professora, também ficou encantada com o que encontrou na feira e sua mãe se apaixonou por alguns enfeites feitos com vidros. “Nós adoramos a feira, com certeza voltaremos daqui a 15 dias para ver o que mais o pessoal vai trazer”, diz.


A Feira do Olho d’Água acontece de 15 em 15 dias, sempre aos domingos, das 9h ao meio dia, no Calçadão do Olho d’Água, ao lado do Centro Cultural, no centro de Jataí. O próximo encontro é no dia 20 de setembro, não perca!

05 setembro 2009

Dicas para "focas" da internet


Pra quem não entendeu nada, foca é o nome que se dá aos recém-formados em Jornalismo. Agora para quem, como eu, é foca do jornalismo e também da internet, a dica é ainda mais valiosa e foi roubada de um blog que eu gosto muito: Novo em Folha, do programa de treinamento da Folha de S. Paulo. 

Como bem sabem, minha vida na internet é bem recente, de maio... por aí! E desde então venho colecionando em Meus Favoritos do Opera (já aprendi que o Internet Explorer não é o melhor browser para o meu Windows) inúmeros blogs que leio frequentemente e que acho invariavelmente válidos para mim. Só que obviamente não tinha tempo hábil para visitá-los todos ou quando tinha, acabava pulando um ou outro - e claro, perdia alguma coisa importante, porque a lei de Murphy foi feita pra mim.
Como dizem os Cassetas, "acabaram-se os seus problemas"! O Google tem um esquema que lê as novidades de todos os blogs pra você, mesmo quando você não está no seu computador, com a sua lista de Favoritos! É assim: ao invés de você visitar blog por blog, conferindo as novidades, o Google Reader arquiva todas as novidades para você e assim que você lê as chamadas, o programa grava como "já lido", evitando que você veja duas vezes uma mesma coisa ou não veja nenhuma. Ah, e além de blogs ele lê notícias de qualquer jornal que disponibilize o RSS (não se desespere, o link abaixo explica tudo!). Diria minha mãe: é uma maravilha da modernidade. Sei que isso deve existir há milhões de anos, mas só agora fiz a descoberta. A quem interessar possa, segue o link para um tutorial simples, de como utilizá-lo, roubado do blog da Ana Estela:

Tutorial Google Reader

E ainda para aqueles que não encontraram utilidade no Twitter, ou ainda apanham de suas funcionalidades, mais um roubo: o tutorial dos pios! Aqui, ó:

Tutorial Twitter

Agora não tem mais desculpa: faça já a sua conta e seja um seguidor das minhas twittadas: http://twitter.com/marlarodrigues
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