Hoje eu escrevi minha segunda matéria que, digamos, pode cutucar um político. Com isso, já são três pessoas de vida pública que podem não gostar muito de mim. E eu só tenho um mês e meio de jornal, o que quer dizer que a tendência pode piorar fortemente. A questão é: por que resolver implicar com os políticos? Bom, explico.
Eu bem que tentei ser boazinha e emplacar matérias literárias e bonitinhas em cadernos específicos do jornal, mas as que "dão ibope" mesmo são as cabeludas da política rsrsrs. Lá fui eu contar pra mamãe, pra ver se ela ficava orgulhosa da filha que tem, mas...
- Você está maluca? Eles vão te matar! - disse mamãe.
Tá, tá. Acho que no fundo, bem lá no fundo, ela tem um pinguinho de razão, afinal ela é mãe e preza pela integridade física de sua filha. Antes que alguém me pergunte, não. Eu não fui ameaçada por ninguém. Compartilho o caso por que fiquei me perguntando por que é importante fazer o que estou fazendo. Não falar mal de políticos, mas publicizar aquilo que eu vejo como anti-ético, desrespeitoso e - por que não dizer - uma puta duma sacanagem com a população.
Pensando aqui com meus botões cheguei à conclusão de que foi por isso que me formei. Quando entrei na faculdade eu queria ser a Fátima Bernardes e ganhar muito dinheiro. Mas eu saí da faculdade entendendo por que é importante formar jornalistas éticos e, se é que tem algum lado, que seja o lado da população. Se somos o quarto poder? Sei lá, não dou valor a isso. Só quero poder fazer com que esses políticos possam se incomodar, quem sabe ficar com vergonha...
- E pra quê? Que diferença faz? - pergunta mamãe.
Porque eu preciso fazer a minha parte. Eu PRECISO mostrar que não sou conivente com essas atitudes. E já que o jornal não tem rabo preso com ninguém, continuo a fazer o meu trabalho sem medo de represálias, porque confio na apuração que faço. E tenho dito.
Eu bem que tentei ser boazinha e emplacar matérias literárias e bonitinhas em cadernos específicos do jornal, mas as que "dão ibope" mesmo são as cabeludas da política rsrsrs. Lá fui eu contar pra mamãe, pra ver se ela ficava orgulhosa da filha que tem, mas...
- Você está maluca? Eles vão te matar! - disse mamãe.
Tá, tá. Acho que no fundo, bem lá no fundo, ela tem um pinguinho de razão, afinal ela é mãe e preza pela integridade física de sua filha. Antes que alguém me pergunte, não. Eu não fui ameaçada por ninguém. Compartilho o caso por que fiquei me perguntando por que é importante fazer o que estou fazendo. Não falar mal de políticos, mas publicizar aquilo que eu vejo como anti-ético, desrespeitoso e - por que não dizer - uma puta duma sacanagem com a população.
Pensando aqui com meus botões cheguei à conclusão de que foi por isso que me formei. Quando entrei na faculdade eu queria ser a Fátima Bernardes e ganhar muito dinheiro. Mas eu saí da faculdade entendendo por que é importante formar jornalistas éticos e, se é que tem algum lado, que seja o lado da população. Se somos o quarto poder? Sei lá, não dou valor a isso. Só quero poder fazer com que esses políticos possam se incomodar, quem sabe ficar com vergonha...
- E pra quê? Que diferença faz? - pergunta mamãe.
Porque eu preciso fazer a minha parte. Eu PRECISO mostrar que não sou conivente com essas atitudes. E já que o jornal não tem rabo preso com ninguém, continuo a fazer o meu trabalho sem medo de represálias, porque confio na apuração que faço. E tenho dito.
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