Neste domingo uma amiga me fez companhia e me poupou de ter o desprazer de ligar a tv. Já tarde da noite nós conversávamos na varanda quando a luz acabou. Depois de xingar a cidade - porque só aqui a energia cai com tanta frequência - os olhos passaram a se acostumar com um outro tipo de luz.
Algo elevou o meu olhar. Eram estrelas. Inúmeras. Brilhando e roubando a cena e também as nossas palavras. Olhamos uma para a outra e percebemos o quanto somos uma poeirinha nesse universo imenso. O quanto ele é belo.
Foi com tristeza que constatei que nunca tinha parado para olhar estrelas aqui. Em uma cidade grande é difícil: há muitos prédios, muitas luzes competindo. Mas aqui, não. Aqui as estrelas brilham muito e eu nunca tinha prestado atenção nelas.
Poucos minutos depois a energia voltou e resolvemos apagar a luz da varanda. Era melhor assim. Nem sempre a gente vê aquilo que está na frente do nosso nariz. Era preciso aproveitar.
Algo elevou o meu olhar. Eram estrelas. Inúmeras. Brilhando e roubando a cena e também as nossas palavras. Olhamos uma para a outra e percebemos o quanto somos uma poeirinha nesse universo imenso. O quanto ele é belo.
Foi com tristeza que constatei que nunca tinha parado para olhar estrelas aqui. Em uma cidade grande é difícil: há muitos prédios, muitas luzes competindo. Mas aqui, não. Aqui as estrelas brilham muito e eu nunca tinha prestado atenção nelas.
Poucos minutos depois a energia voltou e resolvemos apagar a luz da varanda. Era melhor assim. Nem sempre a gente vê aquilo que está na frente do nosso nariz. Era preciso aproveitar.
Um post sobre as coisas que se perpetuam na vida, que não são efemeras como a factualidade jornalistica. Acho que esse tipo de relato e sempre
ResponderExcluirmuito bem vindo, nos tira um pouco da superficialidade do dia a dia e nos põe em contato com o que e nossa essência, nossa pequenez e fragilidade humana.