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26 fevereiro 2011

Férias no RJ, dias 7 e 8

Entrada da Biblioteca Nacional
No dia 22, terça-feira, foi aniversário do Pedro. Mas, antes que ele voltasse do trabalho e pudéssemos comemorar, eu e Nay fomos terminar de fazer o tour pelo centro. Pra você ver que um dia só foi impossível. E tem gente que passa 15 dias no RJ indo pra praia. Santa ignorância.

Pois bem. A princípio fomos para a Biblioteca Nacional. Dessa vez fomos espertas e agendamos a visista guiada por telefone com antecedência. Elas são às 11h, às 13h e às 15h. Pegamos a última. A estagiária que nos mostra a biblioteca fala tudo tão ensaiadinho que chega a ser engraçado. E sempre que ela termina alguma frase, solta um "vamos conhecer?". Parece muito aquelas guias virtuais, do tipo "clique aqui". Ponto em desfavor: não pode levar máquina fotográfica. Olha, tudo que não pode ser fotografado é muito chato.

Detalhe da escadaria principal da biblioteca
Mas em compensação, tudo é tão lindo, tão lindo. Espero que minha memória não me traia tão cedo e eu me esqueça do quanto aquele lugar é lindo. E importante. Se tem uma coisa da qual eu posso me orgulhar dos portugueses é que eles gostavam muito de literatura e artes. A biblioteca já existe há mais de 200 anos. O prédio que conhecemos é o central, mas são tantos títulos que é impossível guardá-los todos lá e, pelo que entendi, existem outros 2 ou 3 prédios da biblioteca. Só para se ter uma ideia, 150 títulos chegam diariamente ao lugar por conta da lei do depósito legal, que obriga todas as editoras a enviarem pelo menos um exemplar de cada livro publicado no País.

Lá estão ainda o menor livro do mundo, que é do tamanho da unha do dedo mindinho, contendo a oração do Pai Nosso em várias línguas, a primeira bíblia do mundo publicada e outros raríssimos exemplares de manuscritos e livros preciosos. O lugar é espetacular, absolutamente preocupado com detalhes de conservação e cuidados. Sabe quando vc vê que o trabalho que está sendo feito ali é muito sério? Pois é. Fiquei morrendo de vontade de trabalhar ali só para poder ter acesso a essas preciosidades. Quem sabe?

Escadaria principal do Museu de Belas Artes
Depois de uma hora andando pelas salas da biblioteca, o passeio terminou. Seguimos, então, para o Museu de Belas Artes. Os 5 reais mais bem gastos de toda a minha vida. Se em vários museus a gente sofre por não poder fotografar, nesse os guardas faltam pedir para que fotografemos. Eles viram minha máquina na mão e disseram: fique à vontade para fotografar. Faltaram se oferecer para tirar as fotos. rs

"Batalha do  Avaí"
Sério que esse é o lugar mais incrível que já visitei em termos de museum. O passeio começou por pinturas de Debret e a cada sala que visitávamos elas ficavam mais contemporâneas. Além de quadros, esculturas, estátuas e objetos estavam espalhados pelo local. O maior quadro do mundo está lá. Batalha do Avaí. É tão grande, tem tanta informação, que é impossível dar apenas uma olhadinha. A gente senta e contempla.

"Navio negreiro", Di Cavalcanti
Mais pra frente obras de Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. Rascunhos, esboços, traços. Tudo tão precioso. Tudo aquilo que lemos nos livros de história estava ali, ao meu lado, fazendo a história re-acontecer bem em frente aos meus olhos. Tô meio romântica para escrever sobre o museu, mas eu fiquei muito encantada. 

Na arte contemporânea, só gostei desses trabalhos
Em outra sala chega a arte contemporânea e aquele nosso ar de insatisfação que rolou no MAC em Niterói. "Isso aí eu sei fazer também". Aí a gente passou rapidamente, sem contemplar nada (rs) e seguiu para as alas de estátuas gregas. O engraçado é que o museu é muito grande, mas todas as portas parecem iguais e você acha que já terminou, mas os guardinhas estão atentos (e extremamente educados!!!) e não deixam você partir antes que vejam a sua cara de muito cansada. A gente descia uma escada quando um deles nos alertou que ainda não tínhamos visto as estátuas gregas ou o andar de arte contemporânea. Muito legal.

Uma das alas de estátuas gregas
Além das "estaltas", uma exposição de cheiros. Pois é. Cheiros. É uma sala em que você se sente em determinado ambiente. Ai, vai ser difícil explicar. Daí tem sons. Um deles, por exemplo, é do fundo do mar. Uma paz indescritível, com poucas luzes. Nos cantos, um dispositivo. Você aciona o botão e ele dispara cheiros. Um era de terra molhada, outro de água salgada. E outros, que a memória já falhou e eu já esqueci. E um guardinha super simpático, que pediu encarecidamente para que assinássemos o livro de visitantes antes de nos despedirmos do local. Incrível como educação é uma coisa que faz tanta diferença. Tinha que ser "obrigação", mas a gente ainda se assusta quando é tratado com tanta educação. 

Depois de termos nos certificado de que passamos por TODOS os lugares do museu, nos despedimos, já mortas e apenas 15 minutos antes do fechamento. Pelo menos o último passeio do dia seria para ficar sentadas. rs.

A ÚNICA foto com o Pedro, e está desfocada =(
O aniversário do Pedro foi comemorado no Outback com os amigos mais amigos do trabalho. Esse dia também pode ser chamado de "o dia em que Pedro deu prejuízo ao Outback". Sério que nunca vi uma pessoa conseguir entornar tantos litros de Coca-Cola em tão pouco tempo. Achei que ele fosse explodir, mas aí achei que ele tava mesmo era certo, já que a coca era de refil, e entrei no refrigerante também. Quem explodisse primeiro, ganhava. Ninguém ganhou.

O mais besta foi que ao invés de ele deixar pra pagar por último - se sobrasse - ele foi o primeiro a passar o cartão. Daí quase não sobrou nada para os últimos convidados, que enfiaram um dinheirinho na mão dele. "Não vou aceitar", ele disse. Ao que retrucamos: "Então a gente vai cantar parabéns bem alto". E ele enfiou o dinheiro no bolso. Bem rapidão. O Pedro tem esse jeito fofo de ser tímido. E foi assim que terminou a terça-feira.

Quarta-feira, dia 23

Dia de compras. Primeiro dia do Bazar da Alice Disse, uma loja de sapatos fofíssimos que só tem no Rio de Janeiro. Eu nem sou assim uma grande fã (porque acho um pouco infantis), mas sabia que não poderia perder a oportunidade de fazer um bom negócio. Acordamos cedo para chegar às 10h no Shopping da Gávea e tentar pegar alguma coisa boa já na primeira hora do primeiro dia do bazar. Demos sorte. Muitos modelos a preços bem em conta, principalmente se considerados os preços normais da loja.

O resultado das comprinhas
Acabei levando uma rasteirinha roxa, extremamente confortável e fofinha (parece pantufa!) e dois arcos para a cabeça com enfeites de florzinha feitos de couro. A Nay também levou uma sandalinha e um arquinho. Paguei R$ 34 em tudo. Bagatela total. Depois de rodar 239805385 vezes o maldito shopping (quem é o arquiteto daquela merrrrrrrrda merece mudar de profissão), encontramos um caixa eletrônico e almoçamos. Em um restaurante perdido no meio do shopping que não tem praça de alimentação. Oh, Deus! Até o Banana Shopping é mais organizado.

Depois, com muita coragem, fomos bater perna no Saara. Tá impressionado? Eu estou satisfeita. Tanta, tanta coisa! Tudo tão baratinho! E o tempo todo fiquei procurando o Foguinho vendendo profiteroles (rs). Comprei um montão de bugiganga e bijouterias ultra bonitas e baratas e gastei, no fim das contas, menos de R$ 50. Sério, gente! Praia no Rio de Janeiro? Vocês não sabem aproveitar o que a cidade tem pra oferecer.

Detalhe da Confeitaria Colombo
Depois de quase derreter fizemos a parada na famosíssima Confeitaria Colombo. Pedi uma coxinha (eles não têm nada muito tentador em termos de salgados), um cheesecake de geleia de morango e um pastelzinho de Belém. Ai, meu Deus. Há anos eu não comia um pastelzinho de nata decente. Sabe assim... de comer rezando? Foi desse modelinho.

Além da comida sensacional, o lugar é simplesmente maravilhoso. Perdido no meio do caos do centrão do Rio de Janeiro. Arte para você sentar e apreciar com calma, tomando um café com biscoitos. Só fiquei com pena dos garçons e garçonetes que usam muita roupa embora o local não seja exatamente fresco. Minha próxima viagem ao Rio de Janeiro vai ter mais visitas à Confeitaria Colombo.





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- Férias no RJ, dias 1 e 2
- Férias no RJ, dias 3 e 4
- Férias no RJ, dias 5 e 6
- Férias no RJ, dias 7 e 8
- Férias no RJ, dias 9 a 12

22 fevereiro 2011

Férias no RJ, dias 5 e 6


Eita domingão que sempre é difícil de ter coragem pra fazer alguma coisa, viu? Mas né, tamo aí, coraaaagem! Principalmente porque dessa vez tinha a companhia do Pedroca, que mesmo tendo trabalhado pela manhã (anram, acreditem, num helicóptero amarelo!), nos acompanhou para uma aventura em Niterói para conhecer o MAC - Museu de Arte Contemporânea.

Aqueeeeeeeeeeele desenhado pelo Oscar Niemeyer, que parece uma nave espacial. "Nave Xuxa se despedindo da Terra, beijinho, beijinho; tchau-tchau". Sério que eu nunca entendi por que uma pessoa gostaria de se passar por um extra-terrestre entre as crianças... Sérião, se alguém souber a razão, favor indicar o caminho. Obrigada.

Então... Saímos de casa, nos abastecemos de snacks de café da manhã ali nas Americanas e fomos até às Barcas. Seguimos para o MAC e resolvemos almoçar no Bistrô MAC (nossa, quanta criatividade!). Na hora que a gente passou pela porta rolou um arrependimento e TODOS chora. Vontade de pedir só uma água com gás. Tudo meio chiquê e um medão de morrer em 200 reais num prato. Olha, não tá fácil pra ninguém. Ser pobre é uma merda. 

Mas a gente já tava lá, a vista era tão legal, os preços eram "pagáveis" se fosse uma coisa pra visitar uma vez ao ano. Eu escolhi um prato infantil de payard com fetuccini. Se vc, assim como eu, não sabe o que é payard, eu vou explicar bem "simprão": é um bifão de filé bem fininho. Aquele negócio, nêgo, não sabe o que é, pergunta. Depois descem uma porção de lesminhas e vc vai ter que comer. rs. Olha, tava qualquer coisa do tipo muuuuuuuuuuuuito bom. Comi rezando. E com refrigerante e dez por cento morri em R$ 30. Quédizê, com dignidade. Como o lugar era chiquê a gente não teve coragem de tirar foto. Tipo gente que nunca tinha ido lá, #eikebrega!

Entrada para o MAC é cincão e vc já compra uns souvenirs lá na porta mesmo, alguns bem baratinhos. Comprei uns ímãs de R$ 1 e R$ 3 bem legaizinhos. Olha, já falei que não entendo nadica de nada de arte, entonces posso dizer que o que eu gostei mais foi a estrutura do museu, quédizê, do que eu vi por fora. Porque de dentro rola aquela coisa desalmada que a gente, muito indecente, sempre diz: isso aí até eu faria, sou artistão.

Pra não dizer que eu não gostei muito de nada, nada, gostei da parte interativa. Uns vídeos e uns objetos meio "tangran" (Lembra?), que vc vai montando e vira qualquer coisa que a sua imaginação e habilidade permitirem. Isso foi legal. Mas sempre rola um esquema WTF? dessa pecinha ou outra porque vc não entende mesmo. Olha, vou ter que fazer faculdade de arte pra ficar culta. Não tá fácil pra ninguém.


Ah, sim, a vista de dentro do MAC também é super legal, porque ele é meio mirante, todo em vidro que dá pra ver a Baía de Guanabara, o Pão-de-Açúcar, o Corcovado e a orla. Além da ponte Rio-Niterói, que eu, particularmente, adoro. De ver, não de passar, porque balança tanto que olha...


Depois da voltinha no MAC rolou aquele "fazemos o quê na volta, ainda tá cedo". Na barca decidimos dar um pulo no Arpoador pra pegar o pôr-do-sol e fazer umas fotinhas style. Deu pra ir no Arpoador, mas as fotinhas style vão ficar pra outra hora porque eu sou ridícula e só fiz pose tosca. rs. Fora que tem um milhão de pessoas nas pedras então é impossível fazer uma foto que tenha só você. Chato. Bem chato. 

O mais brega é que as pessoas ainda batem palmas ao pôr-do-sol. Ainda. Gente, isso é tão anos 80...  A volta pra casa foi meio caótica porque a cada ponto de ônibus que a gente chegava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana tinha um cartaz "Seu ônibus não para mais aqui. Procure um ponto BRS". O cara põe a porra dum adesivo desse e não coloca aonde tá a porra do próximo ponto. Quédizê, a gente andou mais uns 5 pontos pra chegar no ponto certo. Morra, BRS. Obrigada.

Obviamente chegamos cansados pra caramba e dormimos bem rapidinho. A segunda-feira foi mais easy, pra compensar toda a atividade do domingo. Nossa missão era encontrar um presente pro Pedro, já que o aniversário dele é hoje (22 de fevereiro). Fomos ao shopping da Tijuca e a Nay achou uns três tênis legais pra presenteá-lo, masssssss nenhuma loja tinha o número dele, uma coisa ridícula. 


Em compensação, encontrei um All Star tão lindo, mas tão lindo e tão retrô, que eu não consegui: tive que comprar. Cedi à pressão do mundo cruel e capitalista e comprei. Em 5x sem juros. Ah, o parcelamento de compras... o que eu faria sem você? rs. Queria dizer que em Goiânia não tem metade dos modelos que são vendidos no Rio de Janeiro. Ódio.

À noite, abrimos a garrafa de vinho e bebemos - eu e Nay. Pedro pegou uma taça e encheu com Coca Zero e quer que as fotos digam que ele bebeu. Anram, senta lá, Cláudia.... Tudo tudo pra compensar a discussão super acalorada de Renan Rigo e Fran Rodrigues no twitter sobre o uso do A em presidentA. Só digo uma coisa: a Sarah Mohn tinha que ter falado alguma coisa. rs





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20 fevereiro 2011

Férias no RJ, dias 3 e 4


O plano do dia 3 incluía umas comprinhas na Nossa Senhora de Copacabana e uma visita ao Forte, mas o sol amanheceu tão sem nuvens, mas tão sem nuvens, que ninguém se animou. Inclusive, devo confessar que nunca peguei um tempo tão seco por essas bandas. Em janeiro sempre está nublado e quente demais e a gente fica com a pele preguenta. Aqui, sinceramente, tá o maior climão de Goiânia. Estranho, mas melhor.

E assim permanecemos, eu e Nay, do ladinho do ar condicionado pra suportar o calorão. Mais tarde, cansadas do marasmo e de tudo o que já tínhamos visto nos computadores, fizemos planos para os próximos dias e tiramos o pó do Nintendo Wii. Wii Fit, seu LINDO, gostei demais. O problema é que empolgamos e brincamos tanto que no fim do dia só estávamos a capa do Batman de tão cansadas. Fui jogar baseball e é óóóóbvio que fiquei com o corpo todo doendo depois disso. Isso sempre acontece. 

À noite, pra compensar, resolvemos ir pro Outback ali em Botafogo, mas tava lotado e uma filinha básica de 43 pessoas aguardava uma mesa. Oi?????? Ainda bem que logo ali ao lado tinha o restaurante Joe & Leo's. Gostei muito de tudo. Principalmente do atendimento, muito caprichado. Nem super comi muito, apenas uns nachos e Heinekenn. Achei bem no preço, apesar de sempre me assustar com as tabelas do Rio de Janeiro. 

Depois de comermos e bebermos, voltamos de taxi (gente, tô me achando tão em New York!!) e como era sexta-feira tava um dia bom de dar uma voltinha na Lapa. A prefeitura fecha duas ruas, a Mem de Sá e a Riachuelo, e vira uma balbúrdia danada. Sério. Muita gente, de todas as tribos (alguém ainda fala 'tribo'?) e, muitas das vezes, bem esquisitos. Alguns super bem vestidos, outros nada vestidos... rs

Mas foi bom passar por ali, ir e voltar pelos arcos, dar uma olhadinha para o Circo Voador e para o Fundição Progresso. De um lado, ali na rua mesmo, um pessoal super riponga tocava instrumentos e agora eu não lembro que ritmo era; do outro, bem debaixo de um dos arcos, uma galera batucava o samba xiriguidum das passistas. Bem legal, bem legal, mas eu não tava no clima de ficar bebendo em pé. Ali é tanta gente, e tanto bar, galera não cabe e bebe em pé mesmo... Passo.

No sábado, dia 4, os planos incluíam mudança das coisas do quarto para a sala (pintando o apê) e bloco de carnaval do Imprensa que eu Gamo à tarde, em Laranjeiras. Almoçamos no Rio Sul, no Bibi, onde comi um crepe e um suco de melancia. Gostei bastante e também achei no preço (R$ 18 a refeição). Aproveitamos e passamos pela Americanas pra comprar alguma coisinha que nos enfeitasse pro carnaval. De lá seguimos de taxi (praticamente uma nova iorquina!) pra batucada.


Eu, de poá azul, coroa e varinha de condão, acabei ganhando uma peruca azul, daí fechou o figurino... bem... ham... o figurino. Aquilo não era nada e era tudo ao mesmo tempo. Demos a voltinha no quarteirão ali na Rua das Laranjeiras até o Largo do Machado, acompanhando o bloco e pronto. Já estávamos mortos. Não sei nem como foi que eu lidei tão bem com o meu problema com multidões. Incrível. Mas eu curti. Na volta - de taxi - todos riram de mim porque eu fiquei com preguiça de me desmontar e ter que vir carregando toda a fantasia. TODOS olha. hahahaha

Detalhe para o refrão do samba: 
"E fez-se luz
E Facebook
E fez-se a unha da mão e do pé
Quem manda agora é a mulher"

Com o cansaço, dormimos em qualquer coisa do tipo 5 minutos. rs. E agora, domingo, vamos esperar o tio da pintura terminar o quarto pra fazermos a mudança das coisas da sala para o quarto. Gente, vai ser lindo, lindo. Quero ver pique pra fazer alguma coisa depois disso. Mas vamos ter que arrumar porque é impossível ficar no mesmo ambiente da tinta. E aí eu conto num próximo post. Até lá!

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18 fevereiro 2011

Férias no RJ, dias 1 e 2

Atenção: já cansei de reconfigurar e não consigo, então as fotos continuam esmagadinhas e as verticais o blogger fez de horizontal de burro que ele é. Não consigo mudar. Virem suas cabecinhas. Obrigada e boa leitura!


Então é assim: vim usufruir minhas férias na terrinha, vulgo Rio de Janeiro. Sempre tenho uma preguiça imensa de vir pra cá por causa do calor, e da praia, e dos cariocas... Mas sempre acabo vindo pra cá. Normalmente porque meu pai morava aqui, mas desta vez estou na casa de um casal de amigos com os quais eu já dividi um apartamento em Coimbra (Portugal) e todos os anos da faculdade. Então são tipo irmãos, o que já vale muito. ;)

Cheguei na quarta-feira, em um voo da Azul. Eu estava com mega preguiça porque minha conexão era em Campinas, mas nem senti. Voo super tranquilo, atendimento de primeira, snacks meia-boca e vídeo individual para assistir alguns canais de tv a cabo. Eu cheguei e nem vi que estava voando - ainda bem, porque morro de medo de voar.

Desci no Galeão, longe de tudo e todos. Peguei um Frescão (ônibus) R$ 6,50 e desci no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. De lá, tomei um táxi até a Lapa, onde moram Nay e Pedro. Teoricamente aqui é Centro, mas não: pra mim é mesmo Lapa. rs No táxi eu dei rata. Fiquei com medo de pagar caro e negociei R$ 15 pela corrida que não valeria mais do que R$ 10 com o taxímetro ligado. Táxi aqui é bem em conta se vc pegar na rua. Lá no Galeão, as cooperativas fazem preço fechado, seria tipo R$ 70 até o centro. Absurdo.

Já na quinta, acordei tarde, mas com calma, almoçamos em casa e fomos - eu e Nay (Pedro trabalha o dia todo) - fazer uma coisa que apelidamos "city tour" do centrão. Pegamos um bus pra ir até a ponta e o planejado foi vir fazendo o caminho da volta à pé pra conhecer os lugares. Passeio que eu, carioca, nunca tinha feito até então. Uma vergonha, eu sei. Mas meu pai é avesso a essas coisas... Whatever...

Descemos na Igreja da Candelária, aquela da chacina, isso mesmo. Por fora ela é feia, muito feia. Mas por dentro ela é linda, muito linda. Casar ali deve ser um sonho (nessas horas eu sou católica). Mil fotos. Por falar em chacina, lá tem uma cruz com uma espécia de lápide contando a história do ocorrido e o nome dos que ali foram mortos. O lamentável é que já estava quase tudo apagado, então na hora foi meio que impossível ler quando aconteceu e o que eles escreveram. Pena.

Em seguida passamos pelo Centro Cultural do Banco do Brasil, vulgo CCBB. No local, a exposição O Mundo Mágico de Escher, um artista plástico que gosta de trabalhar as ilusões de óptica em pinturas, objetos e várias outras coisas. Desculpem, sou uma anta e não entendo de arte. O chato mesmo é só que não pode tirar foto de nada. Queria ter tirado foto de vááááárias coisas. No andar de cima, exposição Cora Coralina - Coração do Brasil. Mas né, já vim lá 'du' Goiás, me dei ao luxo de dispensar. Aaaaahhhh! Na entrada também tinha um outro objeto de ilusão de óptica, e esse dava pra tirar foto. Foi bem divertido, mas o carinha que bateu as fotos é desses que não consegue enquadrar. Pra tudo isso sempre tem Photoshop. Mas só em Gyn, aqui vai a prévia:



Depois do CCBB, o Paço Imperial, bem ali, ao lado da Praça XV. Lugar charmosinho, sem luxo. Pra mim o que mais chamou a atenção foi o piso de madeira, que parecia contar a história do lugar ao ranger. Um déjà vu relacionado ao que já vivi em Portugal. No local dava pra tirar fotos do lugar, mas não da exposição Bem do Brasil, que tem objetos, pinturas e telas de todas as partes do Brasil, expondo os nossos folclores. 'Du' Goiás tinham as máscaras das cavalhadas de Pirenópolis, mas meio fake, porque nunca tinha visto igual. Pra saber só indo lá, porque - como disse - não pode tirar foto. Fiquei louca com uns objetos nordestinos, mas vocês também vão ter que ficar na imaginação. Sem fotos, sem história. =(

Ah, é preciso contar que antes de passar no Paço Imperial, a gente parou numa lojinha super vintage da Granado, aquela que vende produtos Phebo. Super retrô e linda e cheirosa e eu queria sair de lá carregando tudo. Mas só deu pra levar algumas coisinhas. O engraçado é que a sacolinha da loja virou um objeto de arte porque saiu em todas as fotos junto comigo. Quase uma pessoa. 

E eu descobri que sou ridícula e que gosto de imitar estátuas. Daí toda vez que via  uma saía gritando "Estátua, Nay, estátua" e já fazia a pose pra ela bater a foto. Saca aí o carão que eu passei na antiga capital do País:


Quê mais? Mais nada, porque super passei tempo nas exposições e o horário de visitação fechou pras outras coisas. Fico me perguntando quando é que Goiânia vai ter tanta opção cultural na vida? Ficou faltando conhecer ainda a Antiga Sé, o Museu Nacional de Belas Artes, o Teatro Municipal e a Biblioteca Nacional, onde deu pra fazer uma prévia de fotos, mas só no saguão. 

Depois, pra arrematar o calorão, precisava tomar essa coisa que fez tanto sucesso na cidade que já invadiu várias outras do País: o sorvete de iogurte, vulgo Yogoberry ou Yoggi, em Goiânia. Duas marcas distintas que vendem a mesma coisa. Delicinha, mas ó: vale esse preço todo não, hein? Tem que ver isso aí, morrer em R$ 11 num sorvetinho não tá fácil pra ninguém. Mas né, tô de férias.

Pra fechar o dia, sanduichinho Subway e Guitar Hero. Consegui fazer 100% numa música dos Beatles. Lindo de viver. ;D E agora chega, porque preciso descansar. Amanhã tem mais turismo cultural. Tô me sentindo na Europa. Abaixo, foto dos amigos que me receberam. 'Nóis tudo' ali nos arcos da Lapa, voltando pro apê.

10 fevereiro 2011

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