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15 fevereiro 2010

Meu 1º show do Latino

 
A pipoca do show do Latino

Foi mááára.......................NOT!

Quem me conhece sabe muito bem que eu só poderia estar num show destes obrigada. Primeiro porque tenho pânico de multidão e segundo porque Latino é o ó.

Mas vida de jornalista é isso aí: o chefe manda, a gente obedece. Enquanto tudo o que a gente quer é um lugar pra se esconder dos bêbados do Carnaval - festa que eu detesto - a obrigação nos leva para eles, para entrevistá-los, para saber o que estão achando da festa...

Francamente, essa é mais uma das coisas que me aborrecem no jornalismo. A festa é tradicional, sim, mas daí contar como foi é meio sem noção. Ora essa, quem quiser saber que vá. De que adianta a pessoa ler no dia seguinte o que teve, o que aconteceu, como foi...?

Sem contar as aspas dos marmanjos bêbados (pq nunca tem ninguém sóbrio nessas bagunças). Nem os menores. Pelo menos 15 tinham sido apreendidos pelo Conselho Tutelar e só iam embora se a mãe fosse buscar. Achei foi pouco.

Outro inferno da nossa vida: esses bêbados não podem ver que a gente é jornalista que já ficam pulando na nossa frente e fazendo a dança do siri atrás de nós quando tentamos gravar uma passagem. É chato. Muito chato. Não dá pra achar bêbado legal se você mesmo não está bêbado. Logo, aquilo ali é uma prova de resistência.

Fora que homem quando tá bêbado e em grupo fica corajoooooso... Os mais feios se acham galãs e no direito de fazer galanteios grosseiros e tentar pegar na gente, mulher, baixinha, indefesa e jornalista. Gostei da resposta da Amanda, vou guardar pra mim: "NÃO ENCOSTA EM MIM SENÃO EU CHAMO A POLÍCIA!!!!". Agora só falta eu ficar com a voz grossa igual à dela... eu chego lá.

E de pensar que ainda tem pelo menos mais dois dias dessa encrenca... ai, ai... Meu mantra dos próximos dias: "Imagine uma reportagem foda, imagine uma reportagem foda..."

Um comentário:

  1. Minha voz é lindia, a mais lindia de todos os tempos. Quanto ao comentário sobre o tirar a mão de mim, ainda sou da opinião que meu corpo não é a extensão de nenhum outro, por isso que não gosto que o toquem sem minha autorização, mas no Brasil tem homem que acha que o corpo dele é a extensão para todos os outros. Pena que a ideia se resumi a corpos e não aos neurônios, mas isso fica para outra prosa. Beijo me liga!

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