Você que é jornalista mulher sabe o quanto é difícil encontrar parceiros nesta nossa profissão. Por qualquer uma das 3 razões abaixo:
1. Ele é gay
2. Ele é comprometido
3. Ele é metido a machão
É perfeitamente possível conviver com todos esses tipos numa redação, a não ser que os do tipo 3 se reúnam em número maior que dois. Daí fica impossível. Um ambiente totalmente machista e porco.
Porque homem adora coçar o saco e cuspir no chão pra mostrar que é homem. Pra outro homem, é claro. Essa necessidade de se auto-afirmar 'macho' dá até um projeto de pesquisa. Mas como eu tenho o estômago fraco, não me candidato.
É incrível como quando chega um macho novo no covil, todos os outros machos começam a se auto-afirmar. "Fui pra boate e peguei geral". "Porque aqui só tem mulher gostosa pacarai". "Dançar pra quê? Eu quero é observar o gado". "Quem tá preocupado com cara? Eu gosto é da bunda!" e por aí vai...
Meus queridos jornalistas machões, se vocês gostam tanto de mulher, por que falam isso perto de outras mulheres? Prova 1 de que o tipo macho é mesmo bicho, e não gente. Se vcs são tão másculos e pegadores, por que precisam falar isso no local de trabalho? Prova 2 de que realmente não têm desconfiômetro.
Última pergunta: já ouviram falar do "come-quieto"? Ouso dizer que aqueles que falam demais fazem de menos...
E no mais, peço: respeitem os ouvidos e a índole das repórteres mulheres que - por acaso - também estão ali na redação, TRABALHANDO!
Sem mais para o momento, despeço-me.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Pra ser avisado sobre uma resposta pro seu comentário, lembre-se de marcar a caixinha de "Notifique-me" ali, no cantinho à direita.